Introdução: A cidade de Juazeiro do Norte iniciou seu desenvolvimento por volta do século XIX, principalmente através do turismo religioso e do comércio. Esse desenvolvimento ocorreu de forma desordenada criando espaços inadequados às condições de conforto térmico da população gerando uma temperatura elevada que é sensivelmente maior comparada às áreas rurais adjacentes. Para promover uma melhoria no conforto dos habitantes, as áreas verdes desempenham um importante papel de amenização climática. Para ampliar seus benefícios a vegetação deve estar adaptada ao clima, ter porte, forma e tamanho adequado ao espaço disponível, assim como o seu posicionamento não deverá obstruir a visão dos usuários. Estudos realizados por Louis e Laback (2001), comprovam que o conforto ambiental em locais públicos está muito relacionado à arborização do local, locais urbanos que possuem vegetação de forma correta aumenta a relação de conforto entre o espaço e as pessoas. A vegetação reduz a temperatura do ar e do solo pelo sombreamento e a evapotranspiração, assim, sua presença na forma de áreas verdes públicas e particulares contribui de maneira significativa para a economia de energia atenuando problemas ambientais urbanos. Segundo Moreno Garcia (1999), árvores plantadas próximas a edificações podem reduzir entre 15% a 35 % dos custos de condicionamento do ar no verão. Objetivo: Nesse contexto a proposta desse artigo é trazer uma discussão e análise sobre a qualidade de vida urbana do bairro Pirajá, em Juazeiro do Norte com enfoque nas áreas verdes públicas, bem como suas contribuições para a saúde e o bem estar da população. Como resposta a esta análise pretende-se propor soluções para melhorar o conforto térmico do bairro. Metodologia: A metodologia utilizada foi o levantamento de dados (documentado e bibliográfico). Conclusão: É possível através de algumas técnicas tornar o ambiente mais fresco nas épocas mais quentes e mais agradáveis nos dia frios. Abrangendo o Município de Juazeiro do Norte, o plano diretor estabelece que as áreas verdes devem ser objeto de parcelamento destinada exclusivamente a praças, parques jardins e outros fins da mesma natureza, que visam assegurar boas condições urbanístico-ambientais e paisagístico. Assim, os loteamentos deverão priorizar os conjuntos arbóreos. No entanto, o bairro Pirajá não supre com as necessidades da arborização do local, essa implantação é feita de maneira inadequada (com as árvores geralmente localizadas nas ruas ou dentro das residências e em alguns locais nem sequer possuem vegetação). Essa desordem e essa carência de vegetação acarreta em uma má qualidade de vida e de conforto térmico do ambiente. Os resultados esperados com a análise feita neste devido bairro, são a melhoria do conforto térmico e do bem estar da população, caso as áreas verdes sejam implantadas corretamente em quantidades e nos locais adequados.