Introdução: Esse artigo trata sobre a discriminação entre homens e mulheres no mercado de trabalho. A presença da mulher no mercado de trabalho vem crescendo cada vez mais. No entanto, a participação da mulher no mercado de trabalho só começou a ganhar força durante a primeira e segunda guerra mundial, devido ao fato dos homens irem para o campo de guerra enquanto as mulheres ficavam para assumir os negócios da família. Esse engajamento da mulher no mercado de trabalho foi realmente posto em pratica com o fim da guerra porque muitos homens morreram ou voltaram mutilados fazendo com que a mão de obra feminina fosse necessária. Com isso surgiram algumas normas que foram beneficiando as mulheres, como a constituição de 32, a constituição federal de 1988 em seu artigo 5°, inciso I, artigo 7°, incisos XVIII e XX e a consolidação de leis trabalhistas que apresenta um capitulo para tratar exclusivamente sobre a proteção do trabalho da mulher. Mesmo com o surgimento de normas que vieram para beneficiar a mulher, a discriminação por conta do sexo continuou existindo por muito tempo, e ainda existe. É possível verificar que ainda há discriminação no mercado de trabalho quanto ao sexo quando enxergamos uma diferença salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função. Esse é um tema de grande importância tendo em vista que ainda há uma discriminação entre homens e mulheres no mercado de trabalho. No Brasil, a mulher ocupa 41% da força trabalhista. No entanto, o que as mulheres recebem correspondem a 71% do salário dos homens. quanto mais elevado o grau de escolaridade das mulheres no mercado de trabalho, maior a diferença salarial na comparação com os homens. Objetivo: Esse artigo tem como objetivo verificar que mesmo com os avanços constitucionais em relação à proteção da mulher no mercado de trabalho, as discriminações ainda entre homens e mulheres no mercado de trabalho ainda são enormes. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa teórica, com método bibliográfico, com livros e artigos publicados na internet e revistas jurídicas. (Probst, [2003]), (Soares, 2000). Conclusão: Podemos verificar que com o passar dos anos a mulher foi ganhando espaço em uma área que era única e exclusivamente dominada por homens. Se por um lado a mulher conseguiu avançar em uma área que antes tinha acesso negado, por outro, o salario dessas mulheres não acompanharam tal avanço. A diferença salarial é de 30%. Se o grande desafio das mulheres das gerações passadas era conseguir adentrar no mercado de trabalho, o desafio das mulheres dessa atual geração será o de tentar extinguir o quadro da desigualdade salarial entre homens e mulheres.