Introdução: A participação popular como exercício dos direitos políticos ganhou destaque no Brasil com a promulgação da constituição cidadã de 1988. A partir de então, foi garantido ao povo o direito de participar diretamente das decisões políticas do país através do plebiscito, referendo e a iniciativa popular. Além destes institutos, efetivou-se a soberania popular através do voto direto, secreto e universal. Em face disso, ao nos depararmos com a atual conjuntura política brasileira e a crise institucional a qual o país está inserido, surge à necessidade de analisarmos qual o nível de participação da população no exercício da cidadania. Escolher nossos representantes não é uma simples tarefa, tornam-se imprescindível antes de votarmos, buscar conhecer o passado do candidato, quais as ideologias e a que público se destina suas propostas. Diante disso, é de suma importância entender que a cidadania não se resume ao pleno exercício dos direitos políticos. Além da participação nas decisões políticas do Estado através da escolha dos nossos representantes, a cidadania é tratada como atributo de todos os indivíduos para se usufruir de direitos fundamentais, ou seja, dispor das condições mínimas para se ter uma vida digna. Essas condições deverão ser prestadas pelo estado através de nossos governantes. Assim sendo, não restam dúvidas quanto à importância de se escolher nossos representantes conscientes buscando conhecer aqueles que nos representarão, pois são eles quem administrará o bem público. Logo, ao votarmos em um candidato devemos ter certeza que o mesmo é o mais preparado para gerir a máquina estatal garantindo-se assim a transformação da atual estrutura política do país. Objetivo: Analisar a importância do voto consciente como elemento transformador da política de manipulação de voto empregada no Brasil e com isso divulgar a necessidade de querermos participar ativamente na escolha de nossos representantes na gestão pública. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica tendo como base de dados Scielo, Revista Unicuritiba além de busca de artigos científicos no Google Acadêmico obtendo-se cinco artigos os quais foram publicados entre os anos de 2009 à 2016 a serem utilizados como auxílio na elaboração do presente resumo. Conclusão: A cidadania pode ser compreendida como o pleno exercício dos fatores sociais, civis e político de cada indivíduo, destacamos o atributo político como a forma de se modificar o cenário da política no Brasil. Contudo, ainda encontramos no país uma política de manipulação de votos que ocorre de várias formas entre as quais podemos citar programas de governo assistencialista e a compra de votos, os quais, tornam os cidadãos menos exigentes na hora de escolher os futuros representantes. Diante do exposto, evidencia-se que a cidadania como exercício dos nossos direitos políticos tornou-se um elemento indispensável para o desenvolvimento das políticas públicas e fiscalização dos atos dos nossos representantes. No entanto, a participação do povo na administração pública ainda evidencia-se ineficiente devido ao pouco interesse da população em conhecer a vida pregressa dos candidatos aos cargos políticos. Em um país marcado pela instabilidade institucional, observa-se a necessidade de uma sociedade ativa para se mudar a atual organização política do país. Para se chegar as mudanças almejadas torna-se imprescindível cobrarmos de nossos representantes mais transparências e leis anticorrupção mais rígidas, garantindo-se que os candidatos eleitos sejam pessoas íntegras e com uma reputação incontestável na gestão da administração pública.