Introdução: Este documento foi realizado com base nos inúmeros casos de violência contra a mulher aos finais de semana, onde as vitimas não possuem um acolhimento adequado para registrar suas denuncias que são feitas em delegacias não especializadas para tais ocorrências e posteriormente transferidas às unidades com finalidade precípua. Pois estas mulheres precisam de auxilio, porque além de passarem por um momento de fragilidade, nesses dias atípicos não possuem um lugar acolhedor e adequado para serem recebidos. As vítimas em muitos casos deixam de denunciar por vergonha ou intimidação, ao ter que se deslocar até uma delegacia de plantão, onde não vão ter o acolhimento adequado, pois se até nas Delegacias de Defesa da Mulher existem falhas, quanto mais nas delegacias não especializadas. A própria Lei Maria da Penha N° 11.340/2006 tem como meta o funcionamento das delegacias 24 hs para o atendimento especializado das mulheres vítimas de violência domestica Objetivo: O escopo desse trabalho é apresentar a relevância do investimento Estatal no funcionamento continuo das DDMS, com as equipes e plantões suficientes para os atendimentos. Efetuando o que vem descrito na letra da lei 11.340/2006. Com o atendimento adequado as vítimas de violência, que passam por situação fragilidade. Devendo ser recebidas, bem como seus familiares, em locais acolhedores. Por isso, ânimo em demonstrar a relevância da situação apresentada, para o Estado anuir esse investimento na infraestrutura, garantindo o funcionamento continua que é de grande necessidade e relevância para a sociedade. Metodologia: Visando a melhoria social, foi realizado uma pesquisa teórica. Neste, sentido foi feito um estudo exploratório de caráter qualitativo, na Delegacia De Defesa Da Mulher de Juazeiro do Norte. . Houve a seleção do material que estava apropriado para o assunto, efetuando-se uma leitura interpretativa do mesmo que, aliás, foi de suma importância para a elaboração deste artigo. Conclusão: Esse trabalho foi realizado com o intuito de alcançar os resultados na melhoria dos atendimentos nos dias atípicos (finais de semana). Com a implementação do direito que este descrito na lei, por meio do investimento estatal. Portanto alcançaríamos a intimidação social e a segurança para as vitimas. “Será que os homens combinaram com as autoridades que vão parar de agredir suas mulheres após as 18h e nos fins de semana?”, ironizou a delegada Martha Rocha, deputada estadual do Rio de Janeiro. Para ela, essa deficiência de infraestrutura prejudica a aplicação da lei. “Há um apelo pela política sem pensar na efetividade da política pública”