Introdução: Este artigo visa contribuir para análise e discussão acerca do tema relacionamentos abusivos, assim como dos aspectos psicossociais envolvidos neste contexto e suas representações no cotidiano. Tem um caráter analítico dentro da sociedade que muda hábitos e costumes, porém carrega em sua gênese anomalias de caráter psicológico que pode até formar um quadro de violência física, embora nesse contexto aqui descrito, com a omissão de uma das partes que se deixa envolver nesse emaranhado amoroso como pressuposto para um relacionamento doentio. Explica-se que cada indivíduo traz consigo marcas de uma familiaridade e de ajustamento composto ao longo de sua formação. Assim, pois, há relacionamentos que são construídos de uma forma singularmente violento, e encarados como ato normal, a ponto de servir como esteio para a sétima arte ou folhetins televisivos e até mesmo arte para crianças e adolescentes, imperando um perigo de ser encarados como triviais e até mesmo impossível de ser evitados. Seja nos primeiros encontros, seja nos relacionamentos maduros, a essência dessa relação é de fato a dependência que se abate sobre o indivíduo agredido. E faz-se uma problemática que se desenha pela omissão da vítima. Então, fita a atuação da Lei quando a liberdade é tolhida pelo medo de denunciar ou mesmo querer o distanciamento ao outro pelo medo de ficar sem a pessoa que forma o par. Objetivo: GERAL: Descrever à luz de análises psicossociais sobre os relacionamentos abusivos e suas implicâncias na construção do indivíduo como ser social ressaltando os pontos de fundamental importância de como uma relação dessas pode ferir a integridade emocional e física de alguém. Específicos: • Comparar os abusos nas relações afetivas entre os adolescentes e indivíduos adultos; • Identificar influencia no convívio familiar; • Apontar a concepção da trivialidade nas produções artísticas de casos contendo relações de abuso. Metodologia: A partir de uma revisão bibliográfica faz-se uma sucinta explanação dos conceitos, razão e circunstâncias. Abordando também os tipos mais susceptíveis ao medo imposto a quem se encontra dentro dessa anomalia amorosa. Tomou-se como amostra situações de primeiro relacionamento e de relacionamento mais maduro na tentativa de se apontar que independe de idade, sexo, credo ou condição financeira a presença do objeto em estudo. Usou-se o método dedutivo em caráter de abordagem qualitativa, minuciosa e bem exemplificada para o melhor entendimentos e compreensão de todos os leitores. Conclusão: Com base no que fora levantado, muitos dos relacionamentos abusivos são construídos com a tolerância de quem se deixa intimidar, ainda que de forma inconsciente, e a determinação de um comportamento construído ao longo da formação da sociedade mostrando como pode ser algo prejudicial e totalmente nocivo. O julgo sentimental inibe a atuação até da lei de proteção à vítima. Espera-se dessa feita uma explicação ínfima sobre tais considerações, porém contribuindo para um melhor entendimento do agir do indivíduo que aqui se desenha para efeito de estudo.