Introdução: Sendo a construção civil um ramo amplo da engenharia exerce uma grande influencia na organização social, pois ela é responsável por desenvolver diversas atividades em beneficio da civilização. Colombo Regina & Bazzo (2001). A qualificação da mão de obra vem se mostrando cada vez mais indispensável para as empresas. Segundo Honorio (2002) a mais importante das matérias-primas dentro de uma organização e, em especial, na construção civil normalmente é composta de “profissionais” desqualificados, advindos de meios agrestes (meio rural), com pouca instrução e que escolheram esta profissão não por opção, mas por ser o único emprego disponível. As empresas necessitam que seus empreendimentos sejam executados cada vez mais rápidos, a fim de atender, e às vezes até superar, as expectativas de seus clientes. Dessa forma é necessário uma prática e celeridade na produção. A construção civil é uma indústria com características intrínsecas, marcada pelo intenso uso da mão da obra Terra Marcelino (2017). As pessoas são fundamentais para o processo produtivo da organização Portanto, tornam-se ainda mais cruciais nos processos. Em contra partida Cattani (2001) Afirma que o desenvolvimento tecnológico do setor da construção civil no Brasil não tem sido acompanhado de ações sistemáticas de qualificação profissional de seus trabalhadores em níveis compatíveis com os novos padrões técnico/industriais. Em muitas atividades os trabalhadores ignoram o funcionamento exato do processo industrial, pois têm apenas “dicas” de um saber descontínuo. Não existe uma circulação (engenheiro X colaborador) do conhecimento teórico. Medeiros e Rodrigues (2009). Então, a partir das insatisfatórias instruções dadas pela direção, os operários não veem outra saída a não ser a de interferir nas etapas intermediárias do processo de produção do seu modo . Eles aprendem, com o ofício que exercem na prática diária uma série de “dicas”. É a forma prática e operatória do saber do trabalhador. Medeiros e Rodrigues (2009). Objetivo: Analisar os benefícios de maior investimento por parte das industrias da construção civil em profissionais qualificados para planejamento da obra, além da qualificação profissional dos operários para evitar os grandes desperdícios, não só de materiais, mas também qualquer ineficiência que se reflita no uso de equipamentos, mão de obra e capital em quantidades superiores àquelas necessárias à produção da edificação. Além da diminuição do tempo de execução e a qualidade final da obra. Metodologia: Em sua totalidade, o método utilizado foi o de levantamentos de textos e informações por meio de estudos bibliográficos, onde foi possível obter uma abordagem qualitativa da necessidade de manter os profissionais da construção civil sempre capacitados para exercer suas funções. Conclusão: Foi possível verificar que muitas empresas da construção civil, ainda se negam a adquirir mão de obra qualificada, por ser necessário o investimento em cursos e treinamentos, porém, não percebem que esse investimento pode trazer inúmeros benefícios. A utilização de mão de obra barata pode representar uma grande economia a curto prazo, mas é na fase de execução e de pós-obra que é perceptível os problemas ocasionados pela falta de capacitação, desperdício de tempo, recursos e a falta de qualidade que tornam essa economia irrelevante. Contratando-se profissionais qualificados para controlar a qualidade da obra e capacitar os operários para suas funções, levariam as empresas a alcançarem resultados mais satisfatórios, apesar de se exigir um maior investimento inicial, sendo que os benefícios futuros trariam um retorno significativo, reduzindo assim vários motivos de insatisfação, como a do cliente no pós-obra.