Introdução: Usando a tecnologia a favor da população, cidades inteligentes são planejadas de modo que seus usuários obtenham informações de sua cidade em tempo real, otimizando assim tempo, energia e recursos. As cidades inteligentes devem ser planejadas de forma holística, conectando todas as vertentes para uma vida saudável e digna, baseada no designer sustentável, levando em conta educação, saúde, mobilidade, tecnologia, respeito, economia, sociedade, criatividade e meio ambiente, promovendo assim o desenvolvimento sustentável. O termo Cidades Inteligentes - que veio da tradução literal de Smart Cities, é sobre integração, sustentabilidade, planejamento, mobilidade. Significa usar a tecnologia a favor dos cidadãos por meio de tecnologias de informação. Mas o que são tecnologias de informação? Tecnologias de informação é um conjunto de informações que visam solucionar os problemas cotidianos e facilitar a vida das pessoas que as utilizam. Elas são responsáveis por utilizarem a tecnologia/computação como um meio para transmitir, armazenar e usar dados coletados para melhorar as cidades e a vida de seus habitantes. O crescimento populacional está trazendo desafios para as cidades, principalmente àquelas que não se organizam para receber o crescente número de novos moradores, e traz consigo os desafios ligados à distribuição de energia, ao transporte, à educação, à saúde – mostrando-nos, cada vez mais, como a ideia das Cidades Inteligentes aliada às tecnologias de informação deve, paulatinamente, estar mais enraizada na ideia de uma cidade habitável e sustentável. Objetivo: O principal objetivo desse estudo é revelar a importância crescente das tecnologias de informação na vida dos cidadãos e como elas são essenciais para a construção das Cidades Inteligentes. Como resultado, pretende-se conceituar cidades inteligentes, demostrando tratar-se de uma definição “aberta”, que não se refere somente a tecnologias da informação, mas que engloba discussões sociais a respeito da cidade e o que se pode fazer para melhorá-la. Metodologia: Revela-se uma pesquisa teórica, adotando-se como procedimento o estudo bibliográfico. O embasamento são as aulas ministradas no curso Smart Cities da Universidade ETH Zurich (Instituto Federal de Tecnologia de Zurique) oferecido na plataforma Edx. As discussões nos encontros do grupo de estudo Desarollo Sostenible do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Paraíso do Ceará, do qual as autoras participam, também foi de fundamental importância para o desenvolvimento deste trabalho. Conclusão: As Cidades Inteligentes mostram-se como uma ferramenta indispensável para a construção de melhores cidades - e isso não significa construir uma cidade do zero, mas respeitar sua história e a partir dela criar soluções que facilitem a vida das pessoas que moram naquele local. À vista disso, para o planejamento de uma cidade resiliente é indispensável a participação ativa dos cidadãos, que se revela importante para a construção de uma Cidade Inteligente. E isso poderia ser possível fazendo-se uso de dados coletados pelos smartphones dos próprios usuários das cidades por meio de aplicativos nos celulares que indicassem o fluxo de carros, informações sobre o transporte público, coletas de lixo, dentre tantas outras informações que melhorariam a vida na cidade. Ademais, as Cidades Inteligentes precisam ter uma boa governança, os líderes precisam estar de acordo com seus cidadãos e juntos pensarem em uma cidade melhor para todos. Dessa forma, caminha-se para uma cidade habitável e sustentável: uma cidade inteligente.