X Encontro de Iniciação Científica & IX Encontro de Extensão

Território e Desenvolvimento: criando cidades inteligentes

Juazeiro do Norte - CE


ISSN 1984-1876Setembro/2017

Transformação Digital - Smart City

Alberto Duarte Dantas Júnior1

Neylanio Gomes Soares2

ismael barbosa ferreira3

Jorge Raniere Silverio Candido4

Introdução: Conceituar cidade é algo complexo, de acordo com o sociólogo alemão, Norbert Elias, essa complexidade se dá o fato de que não conseguimos expressar as transformações de algo tão mutável, dessa forma exigindo frequentemente um complemento, como cidade grande, turística, portuária, ou inteligente. Considera-se cidade como uma aglomeração humana de importância ímpar na caracterização de uma sociedade, e é inteligente quando tem como objetivo alcançar sustentabilidade, segurança e qualidade de vida, reduzindo custos de quem nela vive. Em decorrência do avanço da IoT (Internet of Things - Internet das Coisas) e do crescente montante de informações a respeito das relações interpessoais virtuais, a análise aprofundada a respeito da urbanização tecnológica, tornou possível o surgimento de cidades que utilizam-se de tecnologia na prestação de serviços, mobilidade urbana, feedback da estrutura ambiental e desenvolvimento solidário, sendo assim propostas virtuosas de atuação do conceito de integração gerencial nas cidades,, proporcionando a sociedade cotidiana em rede. Uma cidade pode tornar-se Smart City, ou já pode ter sido construída integrada com produtos e conceitos inteligentes. Embora os planos de desenvolvimento das cidades sejam diferentes em função de suas especificidades e das demandas de seus cidadãos, especialistas internacionais destacam quatro fases comuns na evolução rumo a uma Smart City. • A fase vertical, na qual se aplica tecnologia aos serviços urbanos para melhorar sua gestão. • Uma fase horizontal, em que se desenvolve uma plataforma de gestão transversal dos diferentes serviços. • O estágio conectado, no qual os diferentes serviços verticais interconectam-se e começam a operar em uma plataforma de gestão. • Finalmente, uma fase inteligente, em que se gerencia a cidade de forma integrada e em tempo real. Gera-se um ecossistema ancorado na inteligência compartilhada entre todos os agentes. O Brasil encontra-se na fase vertical nas cidades que já possuem iniciativas, sendo que algumas raras cidades, como Curitiba, desenvolvem projeto para uma fase horizontal. Na Espanha, as cidades mais avançadas estão começando a fase horizontal, com a introdução de plataformas de gestão, embora haja melhorias a fazer na incorporação de tecnologia aos serviços verticais. Cada região e cidade deve construir sua visão em função de suas necessidades, determinar o seu roteiro e o ritmo de implantação das iniciativas para cada área de atuação. Objetivo: Têm-se como objetivo a introdução de caraterísticas a respeito de cidades inteligentes, definindo produtos e conceitos que proporcionam a transformação da mesma, explanando comparações entre cidades inteligentes e cidades não-inteligentes, realizando citações sobre os impactos da conectividade integrada nas Smart Cities e demonstrando por meio de exemplos, principais virtudes sociais em que as cidades inteligentes diferenciam-se das demais cidades. Metodologia: A pesquisa foi realizada em artigos e documentação de sumo teórico, cunhando na análise qualitativa das informações, de maneira a utilizar-se de estudo crítico a respeito da conceituação e evolução das Smart Cities. Conclusão: Portanto, percebe-se que Smart City é uma realidade tecnológica em constante propagação, suas vantagens de fato influenciam diretamente o desenvolvimento cultural e econômico da sociedade, pois utilizam-se da integração de dados como maneira de melhor solucionar os problemas no aspecto social. A complexidade da relação entre as informações a serem circuladas, deve ser levada em consideração, em decorrência da responsabilidade no tráfego dos dados. A conectividade, por exemplo, sendo estruturada de maneira errônea, pode tornar o processo de transformação digital um fiasco, caso informações e serviços manipulados não estejam em conformidade com a segurança, disponibilidade e integridade necessária, de maneira a deixar brechas que possam ser utilizadas por hackers.

Palavras-Chave: Cidades, SmartCity, Transformação Digital

  1. Autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  2. Co-autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  3. Co-autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  4. Orientador, Mestrado (Concluído), UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - UFPE