X Encontro de Iniciação Científica & IX Encontro de Extensão

Território e Desenvolvimento: criando cidades inteligentes

Juazeiro do Norte - CE


ISSN 1984-1876Setembro/2017

O DESAFIO DAS ORGANIZAÇÕES COMERCIAIS FRENTE À ADMINISTRAÇÃO SOCIOAMBIENTAL

Aloisio Thiago Nascimento da Silva1

ANTONIA LUANA SOUSA SILVA2

Damiana silva de Melo3

Introdução: Existem conexões que relacionam os indivíduos ao macrocosmo e microcosmo, numa teia na qual o equilíbrio precisa ser mantido para garantir a sobrevivência de todos os envolvidos. No meio administrativo não é diferente, as empresas cada vez mais precisam adequar-se às exigências da lei, que frequentemente fiscaliza e pune as organizações pelas consequências e depredações de natureza ecológica e social. Alencastro (2012, p.48) afirma “Se muitas empresas encaram a questão ambiental como um “mal necessário”, outras, que já absorveram a prática das ações socioambientais, veem a chamada “administração verde” como um meio de, além de contribuir com o meio ambiente, conquistar vantagens estratégicas e competitivas.”. Para garantir a sobrevivência das instituições é preciso também moldar antigas identidades; atuar seriamente de forma ética, buscando o crescimento financeiro, competitividade, mas atuando na justa medida, no intuito do bem comum, postulando virtudes e melhorando o sistema social e ambiental em que se vive. O desenvolvimento deste trabalho visa compreender e discutir a questão socioambiental, no contexto da administração diante do processo de globalização e os efeitos colaterais causados àquele, além de teorizar, embasado em estratégias competitivas, de que forma é possível reduzir custos, aumentar a competitividade e gerar valores. Objetivo: Não obstante isso, a pesquisa busca fomentar discussão que promova a modulação de uma postura ética, favorecendo a construção do processo de maior consciência e responsabilidade com o meio ambiente. Para enfrentar as mudanças ambientais no planeta as estruturas organizacionais precisam desenvolver estratégias de adaptação e evolução, de outro modo tornam-se inadaptadas e correm o risco de arcar com altas taxas, quiçá o fechamento das mesmas. Independentemente das aplicações do modelo cunhado de sustentabilidade, o que se consegue com essa configuração vai desde a correção das atividades do grupo funcional de produção, até o direito de ostentar o selo ISO 14000. Metodologia: Dito isto, os resultados da pesquisa de cunho qualitativo, embasado em pesquisa bibliográfica, pretendem instigar atitudes éticas e propor mudança e formular novas reflexões a respeito de sustentabilidade, consciente de que é um desafio, mas inserido na geração do “compartilhar e globalizar”, esse é um valor considerável a ser praticado, sentido e principalmente dividido. Conclusão: Por fim, admite-se que as empresas que melhor sobrevivem são aquelas que conseguem conciliar o modelo de gestão socioambiental com as estratégias genéricas: liderança no custo total, diferenciação e enfoque. A primeira estratégia resguarda a empresa das cinco forças competitivas, promovendo a eliminação dos concorrentes de eficiência reduzida. A segunda é diferenciar o produto, criando ou ofertando serviço, considerado extraordinário, ou inédito; alcançar diferenciação significa, por vezes, ganhar fidelização dos clientes. Finalmente, a terceira estratégia é focar em determinado grupo uma segmentação de produtos ou um mercado geográfico. A estratégia baseia-se na proposição de que a empresa é dotada de aptidão, experiência e eficácia para efetivamente superar seus concorrentes.

Palavras-Chave: Sustentabilidade., Ética., Administração.

  1. Autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  2. Co-autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  3. Orientador, Mestrado (Cursando), UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO - UNICAP