XI Encontro de Iniciação Científica & X Encontro de Extensão

A Invenção do Contemporâneo: Ciência, Poder e Cultura na formação do mundo atual

Juazeiro do Norte - CE


ISSN 1984-1876Agosto/2018

A RELEVÂNCIA DO PSICÓLOGO HOSPITALAR MEDIANTE PACIENTES EM SITUAÇÃO DE CUIDADOS PALIATIVOS

Giovano Oliveira Cunha1

Francisco Francinete Leite Junior2

Introdução: Quanto as mudanças que a contemporaneidade vem sofrendo ao longo do tempo, uma das esferas que tem regredido em larga escala é o compadecer mediante o sofrimento do ser humano e, respectivamente, da sua morte. Discussão que tem sido pouco debatida dentro do âmbito acadêmico, muito menos percebida em sua prática. Verifica-se que o papel do psicólogo no contexto hospitalar possibilita uma construção ativa que vai desde o paciente até familiares-equipe multiprofissional, buscando trazer bem-estar ao paciente nos seus últimos momentos, já que a morte é um fato inevitável em nossas vidas. Ou seja, o propósito é controlar e minimizar sintomas de caráter psicológico, social, física e espiritual e não enfatizar sobre a cura da doença (FERREIRA & LOPES 2011). Competência que não se restringe apenas a ação do psicólogo, mas sim, ao restante da equipe multiprofissional, devendo ambos os profissionais envolvidos unir esforços com o propósito de disponibilizar um cuidado o mais vasto possível. Objetivo: Assim, busca-se compreender a relevância que o profissional de psicologia no contexto hospitalar tem mediante pacientes em cuidados paliativos e a importância que esse representa para a família no processo de reflexão para a compreensão do significado do processo de adoecer e da morte. Metodologia: Este estudo seguiu as prescrições de uma pesquisa de caráter exploratório, mediante uma pesquisa bibliográfica, que de acordo com Gil (2002), tendo como objetivo principal possibilitar familiaridade com o tema, tornando-o mais compreensível ou então na construção de hipóteses e/ou questionamentos a tal problemática. Conclusão: Após uma análise referente ao tema específico, fica evidente a relevância do trabalho do profissional de psicologia dentro do âmbito hospitalar, estando presente não só para o paciente e sua respectiva subjetividade, e sim, mostrar-se aberto para receber a participação ativa da família no processo para com o paciente e com o restante dos profissionais que compõem a equipe. Diferentemente dos demais da equipe, o psicólogo segue uma ética para um melhor enquadramento e possível resolução com resultados satisfatórios. A ética caminha lado a lado com o serviço prestado pelo psicólogo. Ou melhor, ambas podem contribuir positivamente para uma boa morte, não se limitando simplesmente a um aspecto biológico sem vislumbrar da sua individualidade, processo que em todos os envolvidos se beneficiam quanto ao processo do morrer (CASTRO, 2001). A ação ética enriquece a comunicação, contribuindo para a produção de dispositivos para o enfrentamento da situação, a escuta precisa e uma boa comunicação remete o psicólogo para além da doença, possibilitando o sujeito manifestar sua individualidade sem sofrer julgamentos futuros. Sendo assim, a relação e a comunicação estabelecida é essencial para um cuidado mais humanizado, capaz de acolher e reconhecer empaticamente as necessidades do paciente (FRANÇA et al, 2013).Com isso, conclui-se a relevância da participação ativa do profissional de psicologia no âmbito hospitalar para com o paciente, família e equipe multiprofissional, promovendo uma ação humanizada e de bem-estar para o mesmo, dando importância para a respectiva particularidade do sujeito.

Palavras-Chave: Cuidados paliativos, Psicólogo, Família

  1. Autor, Graduação (Cursando), UNILEÃO - CENTRO UNIVERSITÁRIO
  2. Orientador, Doutorado (Cursando), UNILEÃO - CENTRO UNIVERSITÁRIO