Introdução: De acordo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença de Alzheimer (DA) ocupa a quinta posição dentre as dez causas de morte ao redor do mundo, desde o ano de 2016. A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa crônica que afeta principalmente a população idosa, cuja sintomatologia clássica é caracterizada pelo declínio cognitivo progressivo. Segundo o IBGE(2018), a população está envelhecendo cada vez mais e com isso o índice de doenças neurodegenerativas vem aumentado significativamente, estima-se que em 2060 o Brasil tenha mais idosos que jovens. Ao longo das últimas décadas, tornou-se cada vez mais evidente que os efeitos biológicos da VIT D não se limitam à manutenção da homeostase de cálcio e fosfato. De fato, diversas evidências apontam a íntima relação entra a hipovitaminose D e etiopatogênese de doenças neurodegenerativas, como a DA. Objetivo: Analisar, através de revisão de literatura, as ações da vitamina D sobre a etiopatogênese da DA. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa sistemática, que utilizou como bases a Biblioteca virtual em saúde (BIREME) e a National Library of Medicine (PUBMED).Os descritores utilizados, isolados e em várias combinações, foram: “Doença de Alzheimer” , “Vitamina D”, “Neurodegeneração” e “Prevenção”. Empregou-se como critério de inclusão: artigos originais e de revisão, publicados no período 2012 à 2019, disponíveis nos idiomas português e inglês. Conclusão: Após a análise dos critérios de inclusão, fez-se o uso de 5 artigos no período de 2012 à 2019. Estudos clínicos e experimentias apontam que a vitamina D contribui de modo basilar para manutenção da homeostasia do sistema nervoso, atuando de modo significativo na modulação da síntese de fatores neurotróficos, homeostase do cálcio, mecanismos de estresse oxidativo e modulação do sistema imunológico e processos inflamatórios, sendo que esses são os principais alvos alterações durante o envelhecimento e a DA. Pesquisas demonstram que a hipovitaminose D não é apenas consequência da progressão de doenças neurodegenerativas, mas um co-fator agravante capaz ainda, de regular a expressão de cetenas de genes, de modo a estar intrinsecamente presente em pessoas com DA. Ademais, também se verificou que a suplementação com vitamina D, promove melhora na memória e na função cognitiva, diminui as cargas de amilóides, modula o sistema imunológico, bem como os fatores neuroinflamatórios, inibe a produção de uma enzima necessária para a síntese de óxido nítrico (NO), pode causar a morte celular por inibirem a respiração mitocondrial neuronal, e regula o estresse oxidativo. Com esse trabalho foi possível constatar a importância da suplementação da Vitamina D na prevenção da Doença de Alzheimer, uma vez que suas funções estão ligadas diretamente ao combate das principais causas da DA. Apesar de DA ainda não ter cura, fica claro que a VIT D pode correlacionar-se de forma positiva em aspectos preventivos.