XII Encontro de Iniciação Científica & XI Encontro de Extensão

Ceará: terra da Luz, da Ciência e da Tecnologia

Juazeiro do Norte - CE


ISSN 1984-1876Setembro/2019

CORES, ARQUITETURA E AMBIENTES DE ENSINO

Maria Luisa Farias Grangeiro1

Thays Alves de Sousa2

Yone de Alencar Ferreira3

Igor Miranda Pinto4

Introdução: As cores ganham diferentes significados dependendo do uso e do objetivo para que são empregadas. Por esse motivo, foram desenvolvidos vários estudos acerca do assunto. Por exemplo, sobre o uso das cores nos ambientes hospitalares e em ambientes de trabalho. Para a arquitetura de interiores, ao se desenvolver um projeto, esse tema é de grande relevância. As escolhas devem ser pensadas de acordo com cada usuário, considerando também as variações de luz – que podem alterar a cor. (PINHEIRO, SCHWENGBER, 2016) Podem ser definidas como o resultado da absorção e reflexão de luz sobre um objeto. Ou seja, se o objeto é de determinada cor, ele absorverá as demais e refletirá o espectro de luz visível referente aquela cor, que será percebida pelo olho humano. (GRIMLEY, LOVE, 2016). Ao ser percebida, é transformada em sensação para assim ser assimilada. (PINHEIRO, SCHWENGBER, 2016). Então, a cor deixa de ser um fenômeno puramente físico, já que a percepção é diferente de pessoa para pessoa, dependendo da vivencia de cada um. Sendo assim, a sensação produzida pelas cores é algo subjetivo e individual. (LIMA, 2007) Além disso, a aplicação e combinação das cores devem seguir os princípios de equilíbrio, proporção e harmonia. Para isso foram desenvolvidas várias teorias da cor, com base nos círculos de cores – círculos cromáticos. Que são base para um melhor entendimento sobre a relação entre as cores – como o uso de cores quente e cores frias, os esquemas de cores (monocromatismo, analogia, complementaridade, complementaridade dividida, tríade e tétrade). (GRIMLEY, LOVE, 2016) Objetivo: Tem como objetivo esclarecer a importância das cores na arquitetura, mais especificamente em ambientes de ensino e como elas podem, a partir de significados psicológicos, impactar positivamente ou negativamente sobre as pessoas e os ambientes. Metodologia: O presente trabalho, está sendo elaborado com base em uma pesquisa teórica qualitativa, um estudo bibliográfico. Conclusão: Cada cor pode transmitir sensações e provocar diferentes reações, influenciando no comportamento humano. Dependendo da cor empregada e de como está é distribuída no ambiente, pode acalmar, reduzir stress, ou animar. (LACY, 1996). O ambiente escolar deve ser projetado de forma a facilitar e estimular o estudo, idealmente espaços claros e bem iluminados. (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, 2000) Cores fortes devem ser usadas com cuidado, preferencialmente em detalhes ou moveis. As primarias – ciano, magenta e amarelo – por serem estimulantes, são indicadas para áreas recreativas. Porém, não devem ser usadas nas paredes, para que não se tornem ofensivas ao observador. O adequado seria o uso de cores neutras e claras. (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, 2000) A partir disso, é perceptível a importância de um estudo criterioso das cores para a elaboração de projetos a fim de garantir qualidade aos ambiente e bem-estar aos usuários.

Palavras-Chave: Cores, Arquitetura, Psicologia das cores

  1. Autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  2. Co-autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  3. Co-autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  4. Orientador, Doutorado (Cursando), UNIVERSIDADE DE LISBOA