Ceará: terra da Luz, da Ciência e da Tecnologia
Juazeiro do Norte - CE
Kamila Alves da Silva1
Fernanda Alves de Lima2
Marcos Vinicios Ferreira Barros3
Ludmila Araújo Rodrigues Lima4
Introdução: Evidências epidemiológicas apontam que atualmente, no Brasil, as principais causas de morte associa-se as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Por outro lado, evidencia-se que estas, via de regra, poderiam ser prevenidas por meio de uma alimentação saudável e equilibrada. Dentre estas destaca-se a hipertensão arterial sistêmica (HAS) que é a intensidade da força que o sangue exerce sobre as paredes das artérias, considerada o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) de 2017, a prevalência de hipertensão passou de 22,6% em 2006 para 24,3% em 2017, sendo que, a maior prevalência foi encontrada em mulheres, 26,4% contra 21,7% para homens. Em 2016, foram registrados 983.256 procedimentos de internação e ambulatorial no Sistema Único de Saúde (SUS), gerando custo de R$ 61,2 milhões. A dieta DASH (Dietary Approach to Stop Hypertension), criada na década de 90, aborda uma temática voltada para os princípios de uma alimentação que induz o consumo de frutas, legumes, verduras e derivados do leite, afim de incentivar o baixo consumo de gorduras e a diminuição do sódio que é comumente ingerido nas refeições diárias dos brasileiros, com o intuito de ter-se um controle da pressão arterial sistêmica. Objetivo: Analisar por meio de revisão de literatura a influência positiva e preventiva da dieta DASH sobre a hipertensão com principal enfoque na diminuição das doenças cardiovasculares e suas supostas consequências. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde o levantamento dos dados foi realizado no período de agosto de 2019. As bases de dados utilizadas foram o google acadêmico, scielo e o site do ministério da saúde brasileira, sendo utilizados os seguintes descritores: “hipertensão” e “dieta DASH”. Foram incluídos na pesquisa artigos publicados nos últimos 10 anos e em português. Conclusão: Nos estudos encontrados, apresenta que a dieta DASH pode promover a diminuição da pressão arterial, igualmente a um anti-hipertensivo (fármaco). Além de, baixar os níveis de sódio, e potássio e cálcio o consumo da dieta DASH resulta em um aumento da ingestão de nutrientes, onde contribui para a redução dos níveis de pressóricos e aumento de fibras alimentares por isso recomenda-se para diminuição da PA. Como demonstrado na revisão, a dieta DASH tem bastante acessibilidade e aplicação por não ser tão restrita e tem uma maior ingestão de nutrientes que favorece a diminuição de PA, sendo assim, ela tem influencia positiva e preventiva na saúde da população brasileira contra uma das principais doenças crônicas não transmissíveis.
Palavras-Chave: Controle., Dieta DASH., Hipertensão.