XII Encontro de Iniciação Científica & XI Encontro de Extensão

Ceará: terra da Luz, da Ciência e da Tecnologia

Juazeiro do Norte - CE


ISSN 1984-1876Setembro/2019

Dados Landsat aplicados à análise preliminar do índice de vegetação de Barbalha - CE

Marcos de Brito Gonçalves1

Tahís Cristina Marques Silva2

Ruttiely Ferreira de Oliveira3

Filipe Maciel de Moura4

Introdução: Diversos índices de vegetação têm sido propostos e aplicados na literatura objetivando, sobretudo explorar as propriedades espectrais da vegetação, em especial na região do visível e do infravermelho próximo. Esses índices são relacionados a parâmetros biofísicos da cobertura vegetal, como biomassa e índice de área foliar. Dentre estas superfícies, a vegetação, além de outras feições, podem ser mensuradas mais detalhadamente a partir das transformações radiométricas, descrita por Ponzoni et. al. (2012) como transformações através da característica espectral de grande parte dos dados de sensoriamento remoto, gerando novas imagens, e estas imagens trazem informações de diferentes configurações, realçando dados que não são visualizados nas imagens originais, a exemplo dos estudos da vegetação e a utilização de índices largamente utilizada. Objetivo: Analisar os índices de vegetação para o município de Barbalha a partir de dados satelitais. Metodologia: Para a análise em questão foi aplicado o Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (Normalized Difference Vegetation Index – NDVI). Foram adotadas imagens do Satélite Landsat 5 para o ano de 1987 e 2007. O NDVI de acordo com (Rouseet et al. 1973), é a razão simples para o intervalo de -1 a 1, sendo para os alvos terrestres o limite inferior é zero (0), e o superior aproximadamente 0,80. Desse modo, quanto mais próximo de 1, maior é a presença vegetativa no local representado pelo pixel. Valores negativos ou próximos de 0 indicam áreas de água, edificações, solo exposto, enfim, onde há pouca ou nenhuma atividade clorofiliana. Cabe ressaltar que Este intervalo espacializa quantitativamente a vegetação sem folha, submetida a condição de estresse hídrico por déficit de água no solo e a vegetação com folhas, sem restrições hídricas e na plenitude de suas funções metabólicas e fisiológicas (INSA, 2014). Para Moreira (2011) o NDVI é o índice de vegetação mais empregado, na avaliação do vigor da cobertura vegetal. Conclusão: A partir dos dados constatou-se um NDVI para o ano de 1987 variando entre 0,5 e -0,06, no perímetro urbano essas espaços vegetativos estão, sobretudo associado às planícies fluviais. Para o ano de 2007 registrou-se uma regressão nos espaços verdes resultantes da expansão urbana presente no município, registrando um NDVI que variou entre -0,14 a 0,75. Estes dados indicam a necessidade de aprofundamento na análises e aplicação de outros índices, além de contemplar outros anos para validação dos dados, este entendimento é fundamental como suporte para medidas de gestão espacial voltadas a melhorias das condições de conforto térmico associado a cidade, sobretudo pelo importante papel que a vegetação representa na redução das temperaturas.

Palavras-Chave: Sensoriamento Remoto, Uso do Solo, Índice de Vegetação

  1. Autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  2. Co-autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  3. Co-autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  4. Orientador, Doutorado (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP