Introdução: As fundações devem ser entendidas como elementos estruturais que permitem a transferência dos esforços provenientes da edificação ao solo, sem provocar a ruptura deste. Possíveis patologias na estrutura, dependendo da gravidade da situação, podem vir a afetar sua estética, estabilidade, funcionalidade e, consequentemente, levar a uma redução da durabilidade. Objetivo: O presente artigo tem como objetivo analisar quais medidas, durante a execução, devem ser implementadas para prevenir as patologias nas fundações e entender quais são os possíveis impactos e consequências no sistema estrutural. Dessa forma, visa-se obter melhores resultados na execução das fundações, evitando futuros danos. Metodologia: Através da pesquisa bibliográfica, este projeto foi desenvolvido na busca melhorias na execução de fundações, evitando assim o surgimento de patologias. Todas as informações necessárias foram retiradas de livros, artigos relacionados com a área de atuação e suas respectivas normas emitidas pela ABNT. Segundo Ripper (1998), muitos podem ser os motivos que conduzem à ocorrência de patologias, desde o envelhecimento natural, bem como falta de responsabilidade de profissionais e usuários que optam pela utilização de materiais sem qualidade e sem as devidas especificações, acarretando acidentes, por falta de manutenção ou por razões econômicas. Os erros mais comuns estão concentrados na fase de execução. Dentre eles, destaca-se a compactação do solo, necessária para permitir a melhoria das propriedades do mesmo. A sua má efetivação gera instabilidade na fundação com presença de água oriunda da chuva. Outro fator importante a ser ressaltado é o uso do concreto magro como base na fundação superficial, com a finalidade de proteger a armadura contra a umidade impedindo que tenha contato direto com o solo, já que a possível presença de agentes químicos podem enfraquecer a estrutura. E, por fim, o processo de cura do concreto, que tem como principal objetivo fazer com que a água não sofra uma rápida evaporação no seu endurecimento, evitando, assim, trincas e fissuras e aumentando a resistência do concreto consideravelmente durante os vinte e oito dias. Conclusão: Torna-se necessária uma análise completa e profunda do processo construtivo, além da observação das normas vigentes, tais como a NBR 6484/ 2001, NBR 7182 e a NBR 6122. Na fase de execução, a manutenção preventiva é extremamente dependente do controle de qualidade da mão-de-obra e do cumprimento das especificações de projeto. Deve abranger, portanto, operações em todos os estágios de execução. Ficando demonstrada a importância de um procedimento bem definido para execução de cada sistema da edificação e seu posterior controle.