Introdução: De acordo com as informações divulgadas pela Organização das Nações Unidas (ONU, 2015) o número de autistas no mundo é em torno de 70 milhões, estimasse que em média uma em cada 59 crianças possuem o transtorno. Segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) nos Estados Unidos, o número de crianças com o transtorno aumenta gradativamente em torno de 15 Objetivo: Nesse trabalho tendo como objetivo analisar a omissão do governo quanto às políticas públicas voltadas para pessoas com “autismo” na região do cariri, acerca de pesquisar instituições, compreender a lei do sistema único de saúde, quais as condições mais ideais arquitetônicas para favorecer nos tratamentos autistas, e a eficiência energética, projetos os quais possam ser de baixo custo, porém eficientes. Metodologia: A metodologia se baseia em uma série de pesquisas bibliográficas realizadas por estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo e Direito da Faculdade Paraíso do Ceará, onde através de artigos científicos e documentários seguidos por pesquisas de campo e entrevistas semiestruturadas no espaço da Associação Pais, Amigos e Profissionais dos Autistas do Cariri (AMA), localizado em Missão Velha-CE e no Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil José Francisco Filho (CAPSi), localizado em Juazeiro do Norte-CE, visando obter informações acerca dos conceitos básicos do Autismo, compreender as dificuldades enfrentadas nas instituições existentes na região e identificar as condições ideais de tratamento com base em aspectos específicos do transtorno. Conclusão: Diante disso, foi possível compreender a necessidade do apoio financeiro do estado às famílias ou responsáveis dos autistas, assim como a importância de centros terapêuticos especializados e adequados para o tratamento autista, sendo possível constatar o fato de que as instituições existentes no cariri não apresentam condições físicas favoráveis ao tratamento.