XII Encontro de Iniciação Científica & XI Encontro de Extensão

Ceará: terra da Luz, da Ciência e da Tecnologia

Juazeiro do Norte - CE


ISSN 1984-1876Setembro/2019

Aspectos histórico-sociais da padronização social brasileira

Maria Eduarda Henrique Mascarenhas1

Jorge Yuri Souza Aquino Leite Rodrigues Lins2

Dante Feitosa Siebra de Holanda3

Introdução: O primeiro ponto se deve estabelecer a qual extensão pertence a praça e o jardim, na perspectiva trazida pelo escritor Nelson Nogueira Saldanha em sua obra “O jardim e a praça: o privado e o público na vida social e histórica” de 1993, obviamente o autor logo pontua que o jardim é como a vida particular (pouco circulada, que diz respeito ao conhecimento de poucos, uma parte da casa), enquanto a praça relaciona-se com a vida pública (esse convívio de “todos e mais um”, aos espaços orgânicos da cidade, destinado a desorganização ocupado pelas classes mais baixas). Partindo do aspecto histórico e social da comunidade brasileira onde há uma segregação ainda baseada em aspectos econômicos decorrentes das fases vivenciadas pelo Brasil (da colonização, do imperialismo, da velha/nova república, estado moderno e pós), pode-se afirmar que em seus momentos as praças (os espaços públicos) se sobressai para as classes elitistas por serem politizados e com mais nível de letramento/educação, enquanto o jardim ficava para os negros por não terem as qualificações inerentes daqueles como o poder econômico e muitas vezes educacional. Então essa perspectiva traz que o mundo privado seria algo intimo que não pode ser mostrado, e o publico como algo extrovertido ligado a estrutura grupal, entretanto determinado por sua classe econômica (a todo momento ligado ao poder). Objetivo: Elucidar os problemas sociais e econômicos advindos desde a segregação de classes (no Brasil colônia) a atualidade (na marginalização moderna), essa perspectiva divisão do espaço público e privado. A influência cultural e histórica das classes sociais (ou seja os “hábitos” das classes) em ambientes ditos como público e particular, reexaminando assim as significações e as formas de utilização desses ambientes, em outras palavras a ressignificação do espaço. Metodologia: A metodologia utilizada se baseou em estudo teórico com reforço bibliográfico de obras nacionais, com o método dedutivo e qualitativo. Conclusão: Entretanto não se pode um colocar abismo entre esses ambientes, pois eles transitam um no outro na força estatal. Por exemplo, atualmente na estrutura pública do estado brasileiro (os partidos políticos) que se travestem de interesses privados atendendo objetivos de particulares em sua singularidade de determinações (Das ditas “bancadas” parlamentaristas), em outras palavras, utilizam-se do espaço publico mais buscando outras finalidades de má-fé. E enquanto na esfera privada rompe-se e dar lugar ao público, a exemplo as associações (de esfera privada mais que dá lugar ao público) e na liberdade também seja individual/privada e social/publica.

Palavras-Chave: padronização social, espaço público e privado, segregação histórica

  1. Autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  2. Co-autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  3. Orientador, Mestrado (Cursando), UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR