Introdução: É visível a desigualdade entre os estados brasileiros que foram utilizados com mais ênfase de forma política e econômica pelos colonizadores do que com outros, a exemplo os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, o desenvolvimento social, estrutural e administrativo são grandes influenciadores para os demais estados, atravessando de uma sociedade completamente rural para uma sociedade urbana, nesta época ainda não imediata. Sendo que a colonização, fator principal, ocorreu de forma desordenada, com as capitanias hereditárias coordenadas por nobres ou homens financeiramente relevante, favorecendo algumas regiões (por seu tamanho, probabilidade de ganho na produção agropecuária e mineração, ou pelo fato da estadia mesmo que temporária da família real). E mais pelo advento da revolução industrial a urbanização ganha força e passa a ser controlada pelos estados que tinham condições econômicas que pudessem sustentar tal produção e a crescer populacionalmente (também pela entrada de imigrantes em massa como mão de obra qualificada), com as grandes cidades tentou-se no Brasil implantar o sistema de urbanização europeu, o que não se operou de fato por conta da desigualdade entre os indivíduos. Esta movimentação coloca em risco a gestão das riquezas naturais e da distribuição financeira, como consequência a ocupação das áreas marginalizadas ou periféricas onde começa a ocupação irregular do solo, aumento da pobreza, criminalidade, sempre alimento um ciclo envaido de vícios, e para regulamentar esta situação uma importante lei foi criada em 10 de julho de 2001 com o objetivo de reger a política urbana. Objetivo: Fundamentar e esclarecer como essas ocupações trazem uma grande problemática de desenvolvimento estrutural para as cidades do Brasil desde a colonização aos tempos atuais. Metodologia: O método utilizado nessa pesquisa foi o dedutivo cumulado ao qualitativo para chegar em considerações criveis na temática, também consistiu no estudo de bibliografias nacionais e a legislação pátria vigente. Conclusão: O Brasil em suas diversas partes traz a marca de uma urbanização estratificada, ou seja, de não unidade que representa o interesse politico com raízes históricas. A urbanização política do solo brasileiro evidência a importância de uma administração baseada em princípios que estabeleçam a igualdade, o equilíbrio, o desenvolvimento urbano e autonomia financeira. Devolvendo as cidades uma de suas principais características e finalidades de acolhimento a toda coletividade, tanto dos que já fazem parte da cidade urbana quanto aos que vem do campo para se estabelecer nela buscando melhorar suas condições econômicas e sociais. Não há como negar as distâncias sociais entre os estados brasileiros e implantar a mesma estratégia, cada estado possui sua singularidade.