XII Encontro de Iniciação Científica & XI Encontro de Extensão

Ceará: terra da Luz, da Ciência e da Tecnologia

Juazeiro do Norte - CE


ISSN 1984-1876Setembro/2019

Consumismo excessivo em oposição ao desenvolvimento sustentável

Cicero Santiago de Menezes Cruz1

Maria Eduarda Henrique Mascarenhas2

Jorge Yuri Souza Aquino Leite Rodrigues Lins3

Alex Silva Gonçalves4

Introdução: O presente resumo traz uma análise sobre um consumismo excessivo gerado pelo capitalismo em detrimento do desenvolvimento sustentável em prol de uma preservação e conservação do meio ambiente e das suas reservas naturais. Com advento da revolução industrial até os dias atuais, as sociedades vêm-se modificando, criando um modelo de vida onde o consumo material é estimulado, gerando assim uma troca excessiva onde bens adquiridos tornam-se obsoletos rapidamente, sendo substituídos por outros mais sofisticados, e assim sucessivamente, criando um ciclo sem fim, entretanto, conforme, esse número cresce, os recursos naturais tem reduzido gradativamente, causando preocupação internacional. Essa problemática gerada meramente por interesses econômicos e muitas vezes político, acaba por influenciar o crescimento ou descredito do país em aspectos sociais (aumento da pobreza), financeiro e também de comprometimento diante da comunidade internacional em que há grande preocupação quanto a utilização dos recursos naturais para as gerações futuras, os eventos das guerras provocou a redução de diversas florestas e casos como o de Seveso (1976) e Chernobyl (1986), o que resultou em diversas mortes por questões ambientais e influenciando os Estados a buscarem proporcionar uma sociedade sustentável através de uma ação não apenas de países em desenvolvimento, mas de ordem global. Depois das Conferencias Internacionais realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) nos anos de 1972 em Estocolmo na Suécia, e em 1992 e 2012 no Brasil, os países signatários tem buscado soluções para reduzir o índice de emissão de gases poluentes, bem como estimular o desenvolvimento econômico sustentável. Objetivo: A partir deste trabalho pretende-se analisar no geral, aspectos de valoração ambiental aplicados ao Brasil como da Declaração de Estocolmo e a própria legislação nacional. E de forma especifica proporcionar uma visão além do campo físico que possa beneficiar gerações futuras, levantando questionamentos como: se é possível criar um modelo capaz de suprir as demandas populacionais e ainda assim estimular um desenvolvimento econômico sustentável, de forma a agredir o mínimo possível o meio ambiente. Metodologia: O trabalho trata-se de uma pesquisa teórica realizada por meio de estudo bibliográfico e documental, através da análise de sites, artigos e livros bem como da legislação vigente, feita através de uma abordagem qualitativa de caráter exploratório. Utilizando-se também do método dedutivo, que proporcionou uma análise significativa para a conclusão do tema. Conclusão: Apesar de que seja debatido nos cenários nacional e internacional, não é visível a efetivação das medidas assinadas pelo país, pois os brasileiros e também seus governantes não tem a possuem a cultura de debater sobre assuntos de temática ambientais abertamente ou sequer o interesse, visto que vai contra todas as ideias previstas no capitalismo brasileiro, o que dificulta o controle sobre o consumo desproporcional, o desiquilíbrio social envolvendo o país em uma manta densa de problemáticas que por um ciclo vicioso não se tem fim.

Palavras-Chave: Desenvolvimento sustentável, Degradação ambiental, Desequilíbrio capitalista

  1. Autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  2. Co-autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  3. Co-autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  4. Orientador, Doutorado (Cursando), UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC