XII Encontro de Iniciação Científica & XI Encontro de Extensão

Ceará: terra da Luz, da Ciência e da Tecnologia

Juazeiro do Norte - CE


ISSN 1984-1876Setembro/2019

THUG LIFE E AS VIDAS BRASILEIRAS PERDIDAS

Yanna Saskya Pereira Monteiro1

Hayane Mateus Silva Gomes2

Introdução: No início do processo escravagista brasileiro na segunda metade do século XVI e logo após seu fim pouco se foi questionado ou discutido sobre suas implicações para a sociedade brasileira e principalmente para a parcela da população que ficou a margem do processo de cidadania, onde foram negados direitos, tais como: educação, saúde e habitação. Passados mais de 130 anos após a abolição, ainda permanecem as mazelas vividas pela população negra, que segundo o censo do IBGE de 2018 corresponde a 9,3 Objetivo: Esse estudo tem como objetivo analisar o racismo institucional acometido pela polícia. Portanto, é imprescindível que se seja analisado o que torna o jovem negro alvo da atividade policial e de matérias sensacionalistas que o colocam como culpado pelos homicídios cometidos contra eles mesmo que não passem de vítimas do sistema racista. Metodologia: Este artigo tem como método principal a pesquisa bibliográfica, e eletrônica para dar suporte às reflexões realizadas nessa pesquisa e responder à problemática apresentada. A abordagem utilizada é a qualitativa, baseada numa visão crítica-descritiva, pesquisa casos e situações onde ocorre práticas de racismo institucional pela polícia brasileira. Conclusão: O racismo institucional está enraizado no país tendo em vista todas as mortes resultantes de “enganos” por meio dos agentes estatais. Em tese o Estado é o detentor do monopólio da força e é o garantidor da segurança pública, contudo para os negros brasileiros ele é personificado na figura do agente que atira indiscriminadamente. No Brasil se é aplicado o direito penal do fato, mas aos negros o direito penal é o do inimigo. A punição existe não pelo que se fez mas sim pelo o que se representa.

Palavras-Chave: RACISMO INSTITUCIONAL, AÇÕES POLICIAIS, HOMICÍDIO

  1. Autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  2. Orientador, Mestrado (Concluído), UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB