XII Encontro de Iniciação Científica & XI Encontro de Extensão

Ceará: terra da Luz, da Ciência e da Tecnologia

Juazeiro do Norte - CE


ISSN 1984-1876Setembro/2019

Delegacia da mulher: o imperio masculino

Natália Rodrigues de Lima1

Giovanna de Sá de Carvalho2

Geovana Barbara de Lima Nogueira3

Priscila Ribeiro Jeronimo Diniz4

Introdução: Não raro, toma-se conhecimento acerca do patriarcado ainda enraizado na sociedade, especificamente na sociedade brasileira, não é de hoje que muito se discute sobre a falta de representatividade feminina no cotidiano e necessariamente nos cargos públicos. Diante desta situação objetivou-se discutir a representatividade feminina como maneira de melhorar o atendimento de mulheres nas delegacias vítimas de violência de gênero. Com a luta constante em combate a violência contra a mulher, mulheres antes silenciadas passaram hoje com o conhecimento da legislação a se ver como sujeito de direito e lutar por seu direito obstinadamente. A defesa da mulher visto como ponto crucial é algo muito recente no brasil, apenas na década de 80 devido aos movimentos feministas começou a surgir políticas públicas voltadas para a proteção da mulher. A delegacia especializada no atendimento à mulher foi um avanço importantíssimo no quesito de ajudar de forma eficaz mulheres vítimas de violência de gênero, pois lá elas tem um amparo maior por policiais e servidoras publicas preparadas para receber mulheres traumatizadas, porem nem todas as delegacias especializadas no atendimento à mulher são composta apenas por mulheres, o que significa um grande problema pois a vítima traumatizada por violências vindo da figura masculina não se sente confortável tendo contato nesse primeiro momento com um homem. Na delegacia civil o problema encontra-se ainda maior pois há pouquíssima servidoras publicas no local, é um lugar geralmente dominado por homens, que por muitas vezes não tem o mínimo de preparo para receber vítimas de violência de gênero. O que choca pessoas empenhadas na causa é a quantidade de mulheres nos cursos de direito, nos concursos para policial , e concursos públicos em geral para essa área, muitas mulheres tem suas vitorias ofuscadas por a figura masculina, e acaba faltando representatividade feminina no âmbito por motivos também de muitas vezes a sociedade ainda ver a mulher como o “ sexo frágil” , o que significa uma grande falácia pois mulheres são igualmente capazes de ocupar cargos de alto esforço físico e emocional assim como o homem. Objetivo: Na presente pesquisa objetivou-se realçar a importância de mulheres atuando no âmbito da segurança publica, mais precisamente nas delegacias na qual já é previsto na Lei Maria da Penha. Metodologia: Por meio de pesquisa bibliográfica e futuramente de campo. Conclusão: Diante disso torna-se visível a necessidade de investimento em mais políticas públicas para as delegacias de proteção a mulher, mais vagas ocupadas por mulheres nas delegacias civis e na delegacia especializada no atendimento a mulher vítima de violência doméstica, e o desprendimento da sociedade medieval onde a mulher não tinha vez para exercer altos cargos na sociedade.

Palavras-Chave: Violencia contra a mulher, Delegacias, Representatividade feminina

  1. Autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  2. Co-autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  3. Co-autor, Graduação (Cursando), FACULDADE PARAÍSO DO CEARÁ - FAP
  4. Orientador, Doutorado (Cursando), UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG