Introdução: Como é sabido, a política, a economia, as pessoas mudaram, contudo tudo mudou. Foi-se a época em que o importante numa organização era possuir uma conta bancária exorbitante, ou estruturas ótimas, recursos materiais perfeitos e relacionamentos mercadológicos bons. Vivencia-se a era das pessoas, do conhecimento, da informação e da inovação. Todavia, diante desse cenário organizacional, os indivíduos se veem obrigados a se capacitar para serem inseridos nesse cenário, sendo que a maior parte das organizações de pequeno e médio porte não possuem um departamento de gestão de pessoas formalizado com um profissional qualificado. A relevância do planejamento, controle e condução do processo de gestão de pessoas é de extrema importância também em pequenas organizações, pois elas também são formadas por pessoas, indivíduos com necessidades, com anseios e expectativas de crescimento e desenvolvimento profissional. Objetivo: O objetivo geral desse artigo é analisar o papel do gestor de pessoas nas organizações, e como específico é traçar as características que o gestor de pessoas deve possuir, mostrar os desafios que os gestores de pessoas enfrentam. Metodologia: O referido trabalho de pesquisa é descritiva, com abordagem qualitativa, utilizou-se técnicas de pesquisa bibliográfica levando-se em conta materiais publicados em revistas, livros, periódicos, monografias, visando adquirir a maior quantidade possível de informações sobre o tema pesquisado. Conclusão: Alguns empreendedores concentram a gestão de pessoas no seu negócio apenas a questões burocráticas de departamento pessoal, tais como, recrutamento, seleção, admissão, demissão, controle de benefícios e folha de pagamento. A gestão de pessoas nas pequenas e médias empresas é um grande empecilho na trajetória de um empreendedor. Progressivamente, a área de gestão de pessoas vêm ganhando importância e dimensões estratégicas nas empresas, sendo imprescindível e fundamental para que uma organização cresça de forma estruturada e sustentável, já que estas encontram-se em um mercado extremamente competitivo, onde a exigência pela qualidade em produtos e serviços são constantes, visto que, as pessoas devem ser consideradas como parceiros organizacionais, ativadores inteligentes de recursos organizacionais, como talentos fornecedores de competências, e como capital humano das organizações. Mas para que isso funcione de forma satisfatória, os gestores necessitam observar esse departamento como um forte parceiro, capaz de garantir o suporte necessário no controle do crescimento organizacional. Muitos administradores não tem a percepção e o conhecimento da necessidade de um gestor de pessoas, que mesmo uma organização de baixo porte pode ter um departamento operante e organizado para mediar as relações, compartilhar informações, formar padrões de trabalho, acompanhar sua evolução, avaliar desempenhos, desenvolver pessoas. Independente do porte, toda organização é composta por pessoas, e a gestão de pessoas irá ajudar a empresa a alcançar seus objetivos e realizar sua missão, a proporcionar competitividade à instituição, a proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem motivados, aumentar a auto-atualização e a satisfação das pessoas no trabalho, desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho, administrar e impulsionar a mudança, manter políticas éticas, comportamento socialmente responsável e construir a melhor empresa e a melhor equipe.