Ceará: terra da Luz, da Ciência e da Tecnologia
Juazeiro do Norte - CE
Willian dos Santos Silva1
Maria Graziela Pereira Benjamim2
Vitória Raissa Rodrigues Ferreira3
Maria Misrelma Moura Bessa4
Introdução: A automedicação consiste no uso de medicamentos sem prescrição, acompanhamento ou orientação médica, essa prática ao passar dos anos vem crescendo no Brasil e em outros países pelo aumento da disponibilidade e facilidade no acesso de medicamentos sem retenção de receitas. A praticidade no acesso a esses medicamentos e o uso de forma irracional, podem ocasionar sérios riscos à saúde, aumentando os índices de danos causados pela automedicação. Com isso, se ver necessário identificar os fatores de riscos relacionados a essa prática e quais medidas podem ser tomadas para o contribuir numa melhor conscientização de seus agravantes. Objetivo: Identificar quais os principais fatores associados ao uso de medicamentos não prescritos pela população brasileira e seus consequentes danos. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática realizada entre os meses de julho e agosto de 2019, buscando por publicações que relatassem sobre os riscos da automedicação no Brasil, disponibilizados pelo Google Acadêmico. Para a busca foram utilizados os seguintes Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): "Automedicação"; "Brasil"; com o operador booleano "AND" e que atendesse os seguintes parâmetros: artigos em língua portuguesa, referentes ao período especifico de publicação entre os anos de 2015 a 2019 em que as palavras ocorressem no título do artigo, utilizando como critério de inclusão, artigos que atendiam os objetivos propostos pela pesquisa. Conclusão: Foram encontradas um total de 9 publicações, dentre estas, 5 foram utilizadas, pois atendiam os critérios de inclusão. Diante das fontes utilizadas, notou-se que a prática da automedicação resulta em uma conjuntura de fatores, dentre estes podemos destacar, a praticidade em adquirir esses medicamentos, fatores sociais, culturais e econômicos, dificuldades no acesso e demora no atendimento dos serviços de saúde nos setores públicos e privados e a procura por alivio imediato dos sintomas. A pratica da automedicação pode desencadear sérios riscos como a inibição de sintomas prejudicando no melhor diagnostico e prologando assim o estágio da doença, resistências aos medicamentos, reações alérgicas que podem levar a consequências mais graves como insuficiência hepática ou até mesmo a morte. Pode-se observar que o uso incorreto ou irracional de medicamentos para aqueles que tem o habito de se automedicar, podem acarretar danos graves e letais, tornando-se um problema de saúde pública. O conhecimento prévio e uma melhor orientação e tratamento adequado, conforme e quando necessário, procurar manter hábitos saldáveis e uma melhor qualidade de vida, contribuem na redução da incidência de agravos a saúde e a diminuição da automedicação, que podem levar a tratamentos ineficazes e pouco seguros.
Palavras-Chave: Automedicação, Riscos, Brasil