ESTADO ISLÂMICO: CAUSAS DE UMA REBELDIA
Jose Urias Novais Neto
Nayara de Lima Monteiro
Direito
2016
Estado Islâmico; Direito; filosofia.
estudos de Platão
e Aristóteles, chegando-se, por fim, à conclusão de que o problema da
transgressão natural do homem trata-se de uma exteriorização da violência que
ocorre devido a uma questão existencial. Para demonstrar que o problema da
transgressão humana é existencial. Cita-se, no trabalho, as ideias dos grandes
contratualistasBritânicos Thomas Hobbes e John Locke, que abordam o estado de
Natureza dos homens e seus temores para com o próximo, no chamado estado de
Guerra. O pensamento do grande filósofo alemão, Immanuel Kant, também é
mencionado. O trabalho aborda as ações do grupo Estado islâmico, através do
mecanismo da imaginação totalitária do grupo, que tomam, para si, o direito de
representar todos os islâmicos, mesmo a grande maioria sendo contra as suas
práticas de terror e violência, queinstituíram um califado em pleno século XXI,
unindo o poder do estado ao poder religioso, algo já superado por as nações
ocidentais que fazem a distinção entre estado e Igreja. O Estado islâmico
repudia aqueles que possuem outras crenças diferentes das suas, gerando
dificuldade de convívio. A condenação de seus atos perante a ONU émencionada
com ênfase no trabalho, através de resoluções e tratados que somente países
soberanos podem ser signatários. O Estado Islâmico é ilegítimo, pois não
representa legalmente nenhum país. Seus membros invadem aleatoriamente outros
países, matando civis e causando pânico. Por fim,sãoabordadas as atividades do
grupo, através da teoria mimética do antropólogo francês, René Girard e também
possíveis causas de indução as práticas de terrorismo do grupo, a partir de fatores
psicológicos e sociais.