A Agricultura familiar faz parte da sociedade com fonte de renda e desenvolvimento sócio econômico do país, tendo como característica marcante a interação da família em busca de um objetivo comum. Nestes tempos de transformações no campo e nas cidades é de grande preocupação como o meio ambiente, e o futuro da Terra. A estrutura do trabalho busca apresentar a relação do homem com o a terra, identificar o nível de interesse do jovem pelo campo, bem como sua permanência no mesmo, como perspectiva de vida e vida saudável, com qualidade. O presente trabalho procura traçar critérios para que, em meio à relação jurídica de correta aplicação do solo, se possa identificar as vulnerabilidades do produtor frente às políticas públicas de desenvolvimento, estabelecendo um paralelo como o instituto da hipossuficiência preconizado pelas Leis que compõe todo um sistema de produção até a sua comercialização. A metodologia utilizada foi uma abordagem presencial e qualitativa. Quando ao procedimento, foi utilizada a pesquisa bibliográfica, sendo utilizada a pesquisa descritiva. Para tanto, o trabalho foi dividido em quatro capítulos: o primeiro indicando a origem histórica da agricultura familiar. O segundo discorrendo sobre um paralelo entre o direito agrário e o direito ambiental. Já no terceiro capítulo foram abordados os princípios norteadores do direito agrário e ambiental, respectivamente, e, por fim, no quarto capítulo, diante de um estudo de caso, foram analisadas as semelhanças e divergências entre comunidades do Sítio São Gonçalo em Juazeiro do Norte e o Assentamento 10 de Abril em Crato-CE. Diante do exposto, observou-se que a agricultura familiar é fonte de renda e subsistência para as comunidades estudadas, de suma importância para o Brasil e outros países do mundo, devendo ser empreendido mais esforços governamentais no sentido de destinar políticas públicas eficazes para melhoria das condições de vida e produtividade no meio rural.