O título deste trabalho foi escolhido porque é sabido que, culturalmente, nós, brasileiros, não estamos prontos para cuidar de nossas informações no ambiente digital, visto que, muitas vezes, o próprio usuário é quem permite livremente, através de sua imperícia ou simplesmente falta de atenção, o acesso indevido a suas informações. Assim, muitas vezes, apenas algumas atitudes básicas do próprio usuário o manteria seguro no ambiente cibernético. Esse tema foi escolhido devido ao alto índice de crimes virtuais que ocorrem, a todo momento, por descuido do próprio usuário, ou na verdade, imperícia deste, como também a ausência de segurança e os perigos das redes locais com compartilhamento de internet. Como método de abordagem foi utilizado o método dialético, onde foi realizada uma investigação da realidade desse tema, mostrando os dois lados do aspecto, o positivo e o negativo, assim debatendo os conflitos de ideias. Assim buscamos o mais próximo de ideias em face das contraposições, como, de acordo com o próprio sentido da palavra dialética, “o caminho entre as ideias”, pois, assim, o próprio Aristóteles expressa que a dialética é a lógica do provável, visto que esse embate de ideias trará a resposta mais provável para a maioria. A título de método de procedimento, aplicamos o estudo de casos, onde foram levantados no decorrer da pesquisa, casos práticos de determinadas situações, com o intuito de compreender melhor o tema. O caráter qualitativo foi a forma desse estudo, por ter caráter exploratório, tendo em vista certas situações que levaram alguns indivíduos à prática de determinadas condutas delituosas no ambiente virtual, como também foram apresentadas algumas medidas de proteção para segurança das informações digitais. No contexto desse trabalho de conclusão de curso, foram expostos vários pontos na seara do Direito Digital, mostrando a evolução jurídica diante da tecnologia, como algumas medidas básicas de segurança em face dos métodos delituosos no ambiente cibernético, alguns elementos presentes no crime digital, como também softwares e equipamentos de segurança e o perigo dos compartilhamentos de internet. Assim, apresentando o usuário como a principal ferramenta para proteção das suas próprias informações digitais, evitando assim o crime cibernético.