O presente trabalho monográfico aborda um tema relativamente novo no ordenamento jurídico brasileiro, sendo que com isso, resulta em polêmica quanto a sua aplicação, sendo ele a paternidade responsável e a indenização por abandono afetivo. O principal objetivo é demonstrar como é possível a aplicação de indenização na falta da afetividade, e como os tribunais estão se posicionando sobre o tema. Mas para tanto, é preciso que se faça uma análise sobre os direitos e deveres dos pais, abordando a estruturação da família no passado, e como está nos dias atuais, a partir da Constituição Federal de 1988. O abandono afetivo enquadra-se na responsabilidade civil, sendo assim, iremos demonstrar que em caso se haver indenização por abandono afetivo é necessário que haja principalmente os elementos da responsabilidade. Contudo, no primeiro capitulo, tem-se, como ocorreu a mudança do poder familiar, as formas te perda do mesmo, e uma breve análise sobre os princípios fundamentais ao tema. Já no segundo capitulo, há um aprofundamento sobre responsabilidade civil, e como ela ocorre no Direito de Família. Estes capítulos serviram para embasar o tema, que ire ser abordado no terceiro capitulo, onde demonstra qual a possibilidade de indenização pelo abandono afetivo, e como ele é abordado nos tribunais, demonstrando julgados de favoráveis e desfavoráveis. Para o tema em questão, é necessário que as análises sejam feitas relativamente de acordo com o caso concreto, uma vez que as demandas desse tema têm crescido consideravelmente.