Este trabalho foi proposto com o objetivo de analisar a admissão da carta psicografada como prova no processo penal em face dos princípios constitucionais e penais. Para tal objetivo, foi necessário demonstrar alguns princípios processuais penais e constitucionais, o conceito de prova com classificações e meios aplicáveis no processo penal. Abordagens acerca da psicografia como ciência, a análise dos argumentos favoráveis e desfavoráveis à aceitação da carta como meio de prova e, por último, admissão das cartas como meio de prova eficaz no processo penal. Para tal estudo foram analisados alguns livros já editados sobre este tema, artigos científicos, alguns casos notórios que já passaram pela apreciação do judiciário e algumas doutrinas jurídicas. Nesse paralelo, o entendimento concluso foi que a carta psicografada como meio de prova pode ser analisada por meios científicos para provar sua autenticidade, sendo assim, pode servir como mero auxílio no processo, complementando todo o conjunto probatório, tendo em vista que a legislação vigente é omissa na sua proibição, possibilitando o uso como artifício, até o presente momento, favorável à absolvição de réus.