As leguminosas são grãos ricos em nutrientes, fitoquímicos e são contidas naturalmente em vargem, com isso, existem os diversos tipos tais como: feijão, lentilha, ervilha, soja, amendoim, grão de bico, estes possuem fibras alimentares, vitaminas do complexo B, ferro, zinco, potássio, magnésio, entre outros micronutrientes. Além disso, estudos apontam que o seu consumo pode estar associado com a redução de dislipidemia, diabetes e doenças cardiovasculares. Dessa forma, a inclusão de leguminosas durante as refeições torna-se imprescindível para uma alimentação saudável e equilibrada (MOTTA et al., 2017; UNIRIO, 2020). Nesse contexto, o Cajanus cajan, conhecido popularmente como feijão andu, guandu ou boér, trata-se de uma leguminosa, cultivada na sua grande maioria em regiões tropicais semi-áridas, por agricultores, dessa forma, torna-se a principal fonte de renda de milhares de morados da Ásia, África e América Central. Semeado por mais de 3.500 anos na índia, a cultura alimentar do Cajanus cajan é considera a sexta cultura mais importante do mundo dentre as leguminosas (ADINATH et al., 2020). Além disso, estudos apontam os efeitos benéficos do uso não só da leguminosa, mas também da das folhas e raízes do Cajanus cajan, por possuírem flavanóides, estibenos, saponinas e alcaloides, assim sendo, o feijão guandu apresenta um alto potencial antioxidante, que auxilia no combate contra os radicais livres, tem atividade hepatoprotetora e possuí ação anticancerigína (IWEALA; EVBAKHAVBOKUN; MADUAGWU, 2019; EMAD et al.,2016). Outrossim, o feijão guandu (Cajanus cajan), atualmente, é visto como a principal fonte de proteínas de milhares de pessoas, pois sabe-se que, a uma grande maioria das populações dos Países, principalmente pobres e em desenvolvimento possuem uma nutrição inadequada devido seu poder econômico, exemplo disso, mostram pesquisas, onde apontam que, só no ano de 2020 mais de 5.000 pessoas morrem no Brasil, por desnutrição. Diante disso, diversos Países, para se sair dessa situação, tende a adotar a proteína vegetal tanto como fonte de renda, como também uma fonte alimentar (LUO et al., 2020; ECODEBATE, 2020). Dessa maneira, o Cajanus cajan além de ser uma excelente fonte de proteína o seu teor de gordura é baixo, sua concentração de fibras é elevada e possuí um teor razoável de minerais essenciais para o melhor funcionamento do organismo. Desse 10 modo, a criação de novos produtos na indústria alimentícia produzidos a partir do Cajanus cajan, seria uma boa alternativa, pois trata-se de um alimento funcional e de baixo custo (NAVARRO; RESTREPO; PEREZ, 2020; ADINATH et al., 2020). Entretanto, o café não é uma leguminosa e sim uma fruta, mas faz-se presente tanto quanto uma leguminosa no dia a dia do brasileiro, uma vez que, o Brasil é o país que mais exporta café no mundo, e o segundo no índice de consumo. Porém, o que vale ressaltar são os compostos químicos presentes no café, no qual, na maioria das vezes o seu consumo frequente pode levar a dependência e a problemas de saúde, exemplo disso mostra a cafeína, que possui o poder de melhorar a performance cognitiva e psicomotora do indivíduo após a sua ingesta, mas o consumo exagerado pode levar a taquicardia, palpitações, insónias, com isso, o que iria melhorar acaba prejudicando a saúde do consumidor (PERUZZOLO; CRUZ; RONQUI, 2019). Por outro lado, existe uma patente realizada com o uso do Cajanus cajan para a produção da bebida similar ao café, porém não há estudos que relatem o benefício da bebida ou suas características organolépticas, onde vale ressaltar mais uma vez que, o uso dessa leguminosa pode ser usado não só na fabricação de farinhas, mas também é possível a utilização para a fabricação de bebidas (NASCIMENTO; NASCIMENTO; NASCIMENTO., 2005). Diante do exposto, justifica-se a importância desse trabalho, pois além de se tratar de uma leguminosa pouco explorada no meio da pesquisa, o Cajanus cajan é rico em micro e macronutrientes que auxiliam no melhor funcionamento do organismo, ainda podendo ser fabricado a partir dessa leguminosa, uma bebida similar ao café.