A presente monografia contempla a temática das redes sociais e como o uso excessivo
delas interferem na vida de adolescentes e jovens. Torna-se interesse da Psicologia
abordar esse fenômeno porque a internet e os meios virtuais de comunicação assumem
papel fundamental no cotidiano da maioria dos brasileiros, sendo fundamental para a vida
de uns e frequentemente utilizada na de outros. Os próprios usuários dessas redes sociais
trazem a questão virtual por meio de demandas em atendimentos com psicólogos.
Estabeleceu-se a seguinte questão como norteadora do estudo: como o uso intensivo de
aparelhos tecnológicos conectados às redes sociais, pelos adolescentes e jovens, têm
impactado a vida desses sujeitos? Foi definido como objetivo geral analisar como o uso
intenso das redes sociais podem impactar a vida de adolescentes e jovens. O estudo foi
realizado a partir da revisão de artigos e periódicos localizados por meio das bases
eletrônicas: Google Acadêmico, Scientific Eletronic Library Online (ScieLo), Periódicos
CAPES/MEC, Biblioteca Virtual em Saúde, Psicologia (BVS) Periódicos Eletrônicos em
Psicologia (Pepsic) Portal de Periódicos (UFG) e Estácio Periódicos Científicos. Foram
usados os seguintes indicadores: “Psicologia”, “Adolescência”, “Jovens”, “Redes
Sociais”, “Comportamentos”, “Psicanálise”, “Dependência”, “Suicídio”, “Cyberbullying”
e “Mudança”. Os resultados encontrados na pesquisa reforçam que, apesar dos aspectos
positivos dessas redes sociais, o seu uso desenfreado por jovens e adolescentes impacta
tanto no âmbito psicológico, social e quanto no físico, provocando sequelas como
depressão, solidão, ansiedade, problemas de relações com a família e amigos além de
outros problemas. Conclui-se que as redes sociais podem, sim, impactar a vida dos jovens
e adolescentes nas dimensões físicas, psicológicas e emocionais.