O presente trabalho aborda as dificuldades enfrentadas por cuidadores de pessoas
incapacitadas após serem acometidas pelo Acidente Vascular Cerebral– AVC.
Apesar do AVC ser considerado uma das maiores causas de morte no mundo, há a
falta de informações sobre a doença, os sintomas, suas possíveis sequelas, fatores
preponderantes, tratamento, dentre outras informações relevantes que, diante do
desconhecimento, prejudicam não apenas a vítima, mas também o cuidador
informal. O objetivo geral deste trabalho é, portanto, conhecer as principais razões
que prejudicam a saúde mental daquele que se dispõe a acompanhar o paciente
vítima de Acidente Vascular Cerebral-AVC, a saber, o cuidador informal,
considerando que essa classe, diferente do cuidador formal, não recebe o
acolhimento necessário para o enfrentamento das demandas, sendo assim pouco
ouvida e acolhida, necessitando de intervenções de caráter preventivo. Para o
desenvolvimento da pesquisa, utilizou-se a metodologia de abordagem qualitativa,
do tipo exploratória, realizada através de estudo de caráter bibliográfico, com o
objetivo de apresentar as dificuldades e desafios encontrados pelos cuidadores no
âmbito da saúde mental, buscando apontar estratégias que venham a evitar
problemas psicológicos. Foi possível identificar formas de enfrentamento
e estratégias que possam auxiliar os cuidadores em suas atividades e na realização
do autocuidado. Conclui-se que fatores estressores influenciam no adoecimento
mental do cuidador e assim os tornando mais suscetível a tensões como ansiedade,
frustrações chegando até mesmo à depressão.