A partir da temática do Empoderamento da mulher emergente, sob a ótica da Psicologia
Social na perspectiva fenomenológica. A análise que norteará o presente estudo
fundamenta-se sobre em dois pilares o primeiro tem como base a obra “A Mulher
Emergente”, de Natalie Rogers (1987), que traz um passeio sobre sua experiência de vida e
fala sobre temáticas a respeito dos papéis atribuídos à figura feminina e como ela pode
emergir. O segundo pilar baseia-se em uma análise fílmica fenomenológica do
documentário “Marias” da autora: Carine Panigaz (2017). Como método, teremos uma
análise fenomenológica empírica, de cunho qualitativo e de modo exploratório. Os
objetivos desta pesquisa se dão através de uma reflexão e contextualização sobre o que
significa ser mulher emergente, buscou-se apontar as políticas desenvolvidas dentro da
perspectiva Fenomenológica empírica e problematizar as questões acerca do
Empoderamento Feminino a partir da conjuntura social, bem como uma análise fílmica do
documentário “Marias” (PANIGAZ, 2017). A presente monografia traz um estudo
necessário para o questionamento de como a mulher pode entender sobre como e quais são
os papéis impostos às mulheres, e como estes afetam a vida e a realidade da mulher
brasileira, tendo em mente todo o contexto sociocultural machista no qual estão inseridas e,
a partir disso, entender como a mulher emerge diante de tantas adversidades vividas. Temos
como resultado o entendimento que no cenário Patriarcal e Machista, no qual as mulheres
estão inseridas, poderá levar-se uma vida toda para que elas descubram suas potencialidades
e se apropriem dos seus espaços. É papel da Psicologia Social estar inserida dentro dessa
pauta para que se possa entender a luta em prol do Empoderamento das mulheres negras,
periféricas, indígenas, travestis, transexuais, e outras em situação de extrema
vulnerabilidade.