O presente trabalho tem o escopo de analisar a execução por dívida particular do sócio na sociedade limitada, no que diz respeito à possibilidade de penhora das quotas sociais, sobretudo quando a sociedade tem natureza intuito personae, como se dá o ingresso de um terceiro nesse tipo societário que é instituído em qualidades e atributos pessoais dos sócios. Dessa maneira a pesquisa busca, num primeiro momento, trabalhar o aspecto conceitual e classificatório da execução, definindo de igual modo as normas fundamentais e os requisitos essenciais para realização de qualquer execução. Após passa-se a apontar as noções gerais sobre a sociedade limitada, sua constituição, a responsabilização dos sócios, como ela pode ser exercida, a definição de quotas sociais e a possibilidade de penhora destas. No terceiro momento e sendo o ponto principal da nossa pesquisa analisaremos a questão da responsabilidade patrimonial do executado, e como a doutrina e os tribunais vêm se posicionando acerca do tema. O trabalho tomou por base a pesquisa bibliográfica unindo comentários de vários doutrinadores que abordam o tema aqui enfrentado, entre eles Fredie Didier Junior, Marlon Tomazette, Rubens Requião, Araken de Assis entre outros. Trouxemos ainda decisões do Superior Tribunal de Justiça que ora mostra-se a favor da penhora de quotas ora mostra-se contra. Concluímos que a importância da pesquisa reside no fato de ser um tema polêmico, uma vez que ao trazer o procedimento de penhora de quotas sociais o Novo Código de Processo Civil não resolve a questão por completo, sendo que tal possibilidade não atingiria apenas o executado, mas também a Pessoa Jurídica, bem como os sócios.