Este trabalho propõe o estudo da precarização do trabalho intermitente referente aos
tempos de pandemia da Covid-19 no Brasil. O objetivo do trabalho é analisar como a
condição econômica e social dos trabalhadores intermitentes foram afetadas em
decorrência da pandemia no Brasil, além de entender como a evolução da pandemia
intensificou as vulnerabilidades dessa classe trabalhadora e como as empresas e os
empregados poderão se ajustar para que ambos voltem a trabalhar com o mínimo
de dignidade e segurança possível. Para chegar a esse propósito, colheu-se
informações desde o contexto histórico da criação da classe dos trabalhadores
intermitentes, mostrando as dificuldades, vulnerabilidades, precarizações, como
também as conquistas que essa classe enfrentou e vem enfrentando desde o início
da pandemia. A metodologia utilizada quanto à abordagem do trabalho foi o método
qualitativo, identificando através de textos, artigos e até mesmo imagens, identificar
o problema e buscar sua interpretação. Em relação ao procedimento, foi utilizado o
método dedutivo e dialético, e como método auxiliar o comparativo, com o propósito
de analisar diferenças e semelhanças dessa classe trabalhadora antes da pandemia
e no momento em que estamos enfrentando. Para finalizar, a classificação da
pesquisa utilizada é bibliográfica e descritiva. Os resultados que foram obtidos
indicam que a classe dos trabalhadores intermitentes foi uma das mais afetadas
durante a pandemia, ficando à luz da precarização e vulnerabilidade, ao mesmo
tempo foi a classe responsável por permitir empresas e estabelecimentos terem à
sua disposição trabalhadores em períodos compatíveis com a sua demanda,
fazendo com que a abertura flexibilizada de alguns lugares gere mais empregos e
promova a economia do Brasil.