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ANÁLISE DE “ O CONTO DA AIA” : A reflexão das mulheres vítimas de violência doméstica no Brasil e a proteção da Lei Maria da Penha

Clara Jayane de Sá Freitas

Priscila Ribeiro Jeronimo Diniz

Direito

2021

Patriarcado. O conto da aia. Violência contra a mulher. Legislação.

Neste presente trabalho, a principal abordagem são as diversas violências contra a mulher, porém com alusão à obra da autora canadense Margareth Atwood (1985), chamada “The handmaid’s tale”, transformado para o português: “O conto da aia”, fazendo uma comparação entre a obra e o Brasil do século XXI. A obra trata de um lugar utópico, ou seja, que não existe na realidade, onde o país foi tomado por uma seita religiosa, transformando as mulheres em escravas sexuais e serviçais. Traz uma análise de falas machistas de pessoas consideradas importantes no país, como músicas e programas de televisão falam da mulher de forma pejorativa, cheio de esteriótipos como interesseira ou objeto sexual. O objetivo é analisar a obra "O Conto da Aia": e a reflexão das mulheres vítimas de violência doméstica no Brasil e a proteção da Lei Maria da Penha, iniciando com a compreensão do passado, de como surgiu o patriarcado, explicitando as semelhanças entre a obra "O conto da Aia" e a sociedade brasileira do século XXI e verificando as legislações vigentes às mulheres hoje no país. A abordagem foi qualitativa sendo feita através de artigos científicos, livros voltados ao assunto e à observação do Brasil de hoje, utilizado o modo dedutivo, pois houve análises de diversas legislações de proteção à mulher e através do método histórico segue a linha do tempo para mostrar o porquê do patriarcado e da violência contra a mulher perdurar até a atualidade. Há muitas legislações voltadas à proteção da mulher. Após sancionadas as leis, houve uma certa diminuição, porém muito baixa. Necessitamos de políticas públicas que vão à raiz do problema. Infelizmente o grande problema em nosso país continua sendo a educação e com isso, a longo prazo, conseguiremos alcançar o respeito que merecemos.