Neste presente trabalho, a principal abordagem são as diversas violências contra a
mulher, porém com alusão à obra da autora canadense Margareth Atwood (1985),
chamada “The handmaid’s tale”, transformado para o português: “O conto da aia”,
fazendo uma comparação entre a obra e o Brasil do século XXI. A obra trata de um
lugar utópico, ou seja, que não existe na realidade, onde o país foi tomado por uma
seita religiosa, transformando as mulheres em escravas sexuais e serviçais. Traz uma
análise de falas machistas de pessoas consideradas importantes no país, como
músicas e programas de televisão falam da mulher de forma pejorativa, cheio de
esteriótipos como interesseira ou objeto sexual. O objetivo é analisar a obra "O Conto
da Aia": e a reflexão das mulheres vítimas de violência doméstica no Brasil e a
proteção da Lei Maria da Penha, iniciando com a compreensão do passado, de como
surgiu o patriarcado, explicitando as semelhanças entre a obra "O conto da Aia" e a
sociedade brasileira do século XXI e verificando as legislações vigentes às mulheres
hoje no país. A abordagem foi qualitativa sendo feita através de artigos científicos,
livros voltados ao assunto e à observação do Brasil de hoje, utilizado o modo
dedutivo, pois houve análises de diversas legislações de proteção à mulher e através
do método histórico segue a linha do tempo para mostrar o porquê do patriarcado e da
violência contra a mulher perdurar até a atualidade. Há muitas legislações voltadas à
proteção da mulher. Após sancionadas as leis, houve uma certa diminuição, porém
muito baixa. Necessitamos de políticas públicas que vão à raiz do problema.
Infelizmente o grande problema em nosso país continua sendo a educação e com
isso, a longo prazo, conseguiremos alcançar o respeito que merecemos.