Este trabalho visa construir uma análise acerca do exercício de proteção
constitucional, conhecido como controle de constitucionalidade. A constituição
federal de 1988, assim como as anteriores, porém de forma especial, apresenta sua
soberania em torno do ordenamento jurídico nacional. Seu corpo deve ser
estabelecido como parâmetro para a construção dos mecanismos legislativos em
geral. Apesar da sua supremacia nacional, de forma constante suas diretrizes são
ameaçadas, tendo direitos e garantias postos em fragilidade. Por isso, é necessário
um ágil instrumento de proteção constitucional, tendo os aspectos processuais e
materiais estabelecidos e acionados. Daí a necessidade de aprofundar nos aspectos
de proteção constitucional, não só da carta federal, mas também, de forma
primordial, das constituições estaduais. As constituições estaduais, fruto de dois
institutos importantíssimos para a compreensão do controle de constitucionalidade,
o federalismo e o poder constituinte decorrente, também apresenta soberania,
dentro do limite estadual, e fragilidade, podendo ser afrontada por leis / atos
normativos estaduais e municipais. Para melhor compreensão, foi necessário
adentrar no princípio do federalismo, e nos aspectos do poder constituinte
decorrente. Por fim, a correlação entre a constituição federal e estadual, se
conecta através do princípioda simetria constitucional, onde este limita a força de
criação dos estados-membros ,devendo respeitar as normas de espelhamento
obrigatório. Oriunda da relação entreos textos dos entes federados, aborda-se a
atividade do supremo tribunal federal, guardião da CF, e dos tribunais de justiça,
guardião das constituições estaduais. Através dessa construção, se chega a
observação do controle de constitucionalidade, tanto na esfera federal, como na
estadual.