Este trabalho propõe o estudo da síndrome de patrão juntamente com a Lei Geral de
Proteção de Dados – LGPD, no tocante à mudança no Cadastro de Pessoa Física –
CPF, para Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ. O objetivo é analisar o
conceito e as hipóteses do tema, como também verificar o amparo dos dados de um
sujeito que adquire a síndrome, seja ela antes ou durante da vigência do contrato de
trabalho, e como será o armazenamento dessas informações na empresa que o
indivíduo exerceu suas funções laborais. Para chegar a essa finalidade, buscou-se
traçar o contexto histórico desde os conceitos de consumismo até a sociedade
moderna líquida de Zygmunt Bauman; as hipóteses da síndrome de patrão; o
armazenamento dos dados na LGPD; um aparato geral sobre o direito do trabalho e
suas consequências. A metodologia eleita, quanto à natureza, é uma pesquisa atual,
com a utilização do procedimento qualitativo, dedutivo, histórico, monográfico, sendo
classificada, ainda, como exploratória e explicativa a partir da análise de fontes
bibliográficas e documentais. Os resultados obtidos indicam que não existe um
prazo determinado quanto ao armazenamento dos dados em uma empresa, quando
ocorrer a mudança de um indivíduo alterar de pessoa física para jurídica, como
também o retrocesso e o malefício que a síndrome de patrão causa ao direito do
trabalho.