Propõe-se uma análise sobre a adoção, a partir do seu
surgimento, do seu conceito, a constituição do seu vínculo segundo a lei, seus
efeitos, bem como, seus princípios, tanto os que possuem relação direta com os
direitos da infância e juventude quanto aos que são aplicáveis nas medidas
protetivas. Verificamos os diversos tipos de adoção e suas características,
trazemos o relevante papel dos Órgãos Públicos à tona. Por fim, demonstramos as
diversas diferenças existentes entre a teoria e a prática da adoção, dando
ênfase especial aos aspectos da adoção unilateral e a convivência familiar. Explanamos
a relação que há entre a família, a sociedade e o Estado com as crianças e os
adolescentes, debatendo elementos de estudo e reflexão a respeito de como
efetivamente encarar essa realidade a fim de alcançar o verdadeiro equilíbrio
através de uma nova “cultura de adoção”. Corroboramos o inevitável preconceito
ainda existente com relação a tal instituto e a falta de consciência muitas
vezes do próprio adotante ao esquecer que a adoção é acima de tudo um pleno e
nobre ato de amor. No desenvolvimento de nosso estudo utilizamos a pesquisa
bibliográfica, investigando a legislação e o ordenamento jurídico a respeito do
tema com o intuito de verificar a aplicabilidade dos mesmos. Com relação ao
estudo de material trazemos principalmente doutrinas, artigos científicos,
revistas periódicas, textos extraídos da internet que abordam o tema em
análise, e demais fontes escritas para maior aprofundamento do conteúdo
abordado, para tanto utilizando se do método dedutivo. Vale ressaltar ainda os
diversos entendimentos jurisprudenciais que trazem uma maior compreensão de
como a adoção em suas várias vertentes está sendo abordada nos tribunais do
nosso país.