Esporte equestre nordestino, a vaquejada se originou do trabalho nas cavalariças,
cruzou cercas e chegou a diversas Regiões do Brasil. Hoje é responsável pelo
sustento econômico de milhares de famílias e é a maior fonte de renda comercial de
muitas cidades brasileiras. Este estudo objetiva fazer uma análise sobre a viabilidade
deste esporte e evocar a valorização dessas criaturas ao invés de prejudicar o gado
e cavalos envolvidos em tais eventos. Para tanto se utilizou dos métodos de
abordagem dedutivo, de procedimento monográfico e da técnica de pesquisa
bibliográfica. O debate sobre a legalidade da vaquejada começou em nível nacional
com a decisão ADI 4.983/CE, que declarou a inconstitucionalidade da Vaquejada a
partir de uma lei cearense, cujos debates culminaram com a decisão no STF. Assim,
chegou-se à conclusão que vaquejada é uma prática cultural e é legal, tanto que foi
inserida uma EC 96/2017 que permite a manutenção do esporte e da cultura de forma
que também se evite violações dos direitos dos animais.