Este trabalho é fruto de uma investigação documental e bibliográfica que possui como objetivo
analisar como as noções em direito (individuais e coletivos) podem implicar na eficácia do
acesso à justiça para o grupo economicamente vulnerável. Esta pesquisa procurou estudar o
modo como as relações socioeconômicas e culturais da população reflete no acesso à justiça e
à efetivação de seus direitos. Inicialmente, buscou-se entender a história do Brasil enquanto
país cuja população vulnerável economicamente perde acesso à justiça. Posteriormente,
baseando-se em ensinamentos de Carneiro, de Carvalho, de Moraes, de Cappelletti e de Garth,
entre outros, foi percebida a evolução das normas brasileiras como instrumentos de efetivação
a justiça. Finalmente, é traçado um paralelo entre o acesso à educação e o acesso à justiça ao
passo em que se demonstra o papel da Defensoria Pública no ensino de Direito. Buscou-se,
portanto, confirmar que a efetivação de direitos individuais e coletivos está estritamente ligada
ao conhecimento do indivíduo sobre estes.