As redes sociais oferecem um dilema para seus usuários, uma vez que facilitam a
comunicação, mas também pode propiciar um controle de ações dos indivíduos nas
plataformas digitais. O desfrutador de mídias sociais não tem conhecimento sobre o
gerenciamento das redes, uma vez que os dados dos hospedeiros são armazenados
para uso futuro. Por intermédio da mídia digital a democracia adentrou no meio
eletrônico para que os cidadãos utilizem as ferramentas digitais e possam participar
do engajamento-político democrático. Devido à gestão dos sítios eletrônicos os
dados dos utentes são arquivados para uma investigação posterior que pode
beneficiar patrocinadores interessados nos conteúdos abrigados. Dessa forma,
quem possui interesse no conteúdo democrático e no armazenamento de
informações são os partidos políticos, candidatos, empresários e outros, para
produzir notícias que proporcione retorno para os interessados. O manuseio de
fenômenos como fake News, pós-verdade, cookies e bots são planejados para que
alcance ao objetivo, isto é, controlar os dados que são transmitidos nas mídias
digitais. Dessa forma, o trabalho tem como objeto apontar o desenvolver da
democracia na sociedade controlada pelas mídias digitais, e pela informação em
massa nas redes sociais, bem como, analisar os mecanismos que o Estado utiliza
para coibir atos atentatórios à soberania popular. A metodologia utilizada na
pesquisa foi a dedutivo, responsável por trazer novos entendimentos a partir de
premissas já consolidadas acerca da temática debatida, bem como, o uso de
referências bibliográficas e documentais, responsáveis por trazer embasamentos
teóricos para o problema debatido. Conclui-se, portanto, que os meios digitais
possuem importante papel na democracia e no acesso à informação, contudo,
padece de maiores proteções acerca das informações veiculadas.