A percepção da autoimagem corporal do indivíduo está associada com o meio externo, relações afetivas e socioculturais, possibilitando assim se identificar e desenvolver uma personalidade. Essa imagem sofre alterações e é influenciada por inúmeros fatores ao longo dos anos, dentre eles estão a família, os amigos e a mídia social. Esse último citado é o principal responsável por propagar a ideia do corpo “perfeito”, que é, na maioria das vezes, inatingível, e contribui para a insatisfação
corporal. Diante desse cenário, este estudo objetivou realizar uma revisão integrativa acerca da interferência das mídias sociais na percepção da autoimagem corporal de
adolescentes. Para a condução dessa pesquisa, realizou-se a busca de artigos indexados na base de dados dos periódicos Scielo, Pubmed, Science Direct e
Biblioteca virtual em saúde (BVS), de estudos publicados entre o período de 2013 a 2023. Foram selecionados 4 artigos contemplando 331 pessoas que participaram de
entrevistas com preenchimento de questionários. Dessa forma, foi possível observar que as mídias, em especial, as digitais como: Facebook e Instagram dispõem de uma
forte influência na percepção e na construção da autoimagem corporal, estabelecendo padrões de corpo “perfeito” descritos como artificiais e irreais, e ocasionando
frustações nos indivíduos. Sobretudo, nos adolescentes do sexo feminino, em que há uma recorrência maior em relação aos do sexo masculino.