A disbiose intestinal está relacionada ao desequilíbrio da microbiota intestinal, ou seja, quando
o número de microrganismos patógenos excede o número de microrganismos benéficos, isso
ocorre devido a maus hábitos alimentares, uso irregular de alguns medicamentos, inatividade
física, entre outos fatores. Dessa maneira, hábitos alimentares saudáveis associado à pratica de
atividade física minimizam os risco de disbiose intestinal. Diante isso, este estudo objetivou
avaliar os riscos de disbiose intestinal em indivíduos sedentários e praticantes de musculação
da cidade de Juazeiro do Norte. Para a condução desse estudo, do tipo transversal realizado com
78 mulheres, no qual 40 eram sedentárias e 38 praticantes de musculação entre 18 e 49 anos
residentes em Juazeiro do Norte, foram coletados dados socioeconômicos, avaliação do estado
nutricional e avaliação do risco de disbiose intestinal por meio do Questionário de Rastreamento
Metabólico e Questinário de Risco de Disbiose. Obeservou-se que as mulheres praticantes de
musculação apresentaram baixo peso (19%) e eutrofia (28,20%) e as mulheres sedentárias
apresentaram eutrofia (25%) e sobrepeso (5,80%). Os dois grupos apresentaram quadro de
disbiose intestinal, sendo que as mulheres sedentárias tendem a ter maior risco de disbiose
intestinal, quando comparadas com as mulheres praticantes de musculação. As participantes do
grupo sedentário consumiam menor quantidades de alimentos in natura quando comparadas
ao grupo praticante de musculação. O estudo evidencia correlação diretamente proporcional
entre índice de massa corporal e circunferência da cintura (r=0,48). Destaca-se que
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independente do estilo de vida, à quadro de disbiose intestinal pelas participantes, demostra
então que essas mulheres precisam melhorar seus hábitos alimentres e praticar atividade física.