No dimensionamento de estruturas, inclusive metálicas, muitas vezes são utilizados processos,
formulações e considerações de forma relativamente simplificada com o uso de modelos
idealizados. Esse é o caso da consideração das ligações entre os elementos estruturais que, em
geral, são concebidos como perfeitamente rígidos ou em totalmente flexíveis como é o caso da
junção entre vigas e pilares, porém sabe-se que o que ocorre na realidade é diferente do idealizado,
ou seja, as junçoes possuem comportamento intermediário entre os referidos modelos
simplificadores e a não observação disso pode acarretar em concepções equivocadas, pois as
ligações tem muita relevância no comportamento global das estruturas, a fim de determinar a
semirridez das junções viga-pilar com chapa de mesa foi utilizado um coeficiente de mola
formulado por Frye e morris (1975). Assim, o presente trabalho ao analisar as deslocabilidades
obtidas de acordo como o coeficiente B2 presente na NBR 8800(2008), de um projeto de um
edifício de 17 pavimentos em estrutura metálica, comparando o modelo de nós teoricamente rígidos
com o modelo de nós semirrígidos tem a finalidade de mostrar a necessidade de considerar a
semirrígidez no processo de análise dos efeitos de segunda ordem e para servir de base para
eventuais futuros estudos e trabalhos nessa área.