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COMPARAÇÃO ENTRE ESTRUTURAS DE NÓS RÍGIDOS E SEMIRRÍGIDOS-ANG E MORRIS (1984): AVALIAÇÃO DE DESLOCABILIDADE DE ESTRUTURAS METÁLICAS

Ruan Sávio do Nascimento

Bruno Rodrigues Amorim

Engenharia Civil

2020

Estruturas metálicas; Deslocabilidade; Semirrigidez.

No dimensionamento de estruturas metálicas são feitas algumas idealizações com o objetivo de
facilitar a representação de seu comportamento, a exemplo pode-se citar a simplificação das
ligações viga-coluna em perfeitamente rígidas ou idealmente flexíveis. No entanto, sabe-se que
o comportamento real dessas ligações é diferente do idealizado e as ligações têm
comportamento de rigidez figurando entre esses dois extremos. Além disso, sabe-se que este
comportamento pode ser descrito pela curva momento x rotação da ligação, que relaciona sua
rotação ao momento atuante. Ainda, percebe-se que as ligações desempenham papel
fundamental no comportamento global das estruturas metálicas, e quando seu comportamento
é simplificado em projeto, os seus deslocamentos e esforços resultantes são alterados. Para a
consideração da semirrigidez foi utilizado o modelo potencial proposto por Ang e Morris
(1984). Nesse sentido, este trabalho busca avaliar, através do coeficiente B2, a deslocabilidade
de um edifício de 15 andares em estrutura metálica com ligações viga-coluna do tipo cantoneira
de topo e assento de acordo com a teoria de Ang e Morris (1984) e comparar essa
deslocabilidade considerando as ligações ora como rígidas ora como semirrígidas. Para a
determinação dos deslocamentos da estrutura foi utilizado o software comercial SAP2000 e
posteriormente calculou-se o coeficiente B2 para os dois modelos. Concluiu-se que não houve
diferença considerável entre a deslocabilidade da estrutura modelada com nós rígidos e a
estrutura modelada com nós semirrígidos, sendo ambas classificadas como de média
deslocabilidade. Isso indicou que a ligação do tipo cantoneira de topo e assento se aproxima
mais do comportamento rígido do que do comportamento flexível.