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ALÉM DAS PAREDES: COMO A ARQUITETURA HOSPITALAR MOLDA A EXPERIÊNCIA DE PACIENTES COM DOENÇA MENTAL

Maria Antonia de Moura Araujo

Marilia Jeronimo Costa

Arquitetura e Urbanismo

2024

Arquitetura Hospitalar. Doença Mental. Humanização.

Os registros sobre transtornos mentais são tão antigos quanto a História da humanidade. A arquitetura hospitalar psiquiátrica, também, teve sua evolução juntamente com a história evolutiva da psiquiatria. As pessoas portadoras de doenças mentais ainda sofrem com o peso histórico de paradigmas. Este artigo tem como objetivo a formação de um embasamento teórico a respeito das influências que a arquitetura traz para o tratamento e recuperação das pessoas com doença mental, visando melhorias para a saúde, tratamentos humanizados e com mais rapidez. Tem como objetivos específicos, a compreensão do conceito e da evolução histórica de casas de saúde para pessoas com transtornos mentais, além da identificação de suas tipologias, características e particularidades, a influência da arquitetura na vida das pessoas com doença mental. Com isso, o estudo baseou-se em pesquisas bibliográficas, com o intuito de alcançar os objetivos específicos, a partir de livros, revistas, artigos e sites. Em suma, a arquitetura hospitalar desempenha um papel fundamental no tratamento de pessoas com doenças mentais, criando um ambiente físico que promove o bem-estar, a recuperação e a qualidade de vida dos pacientes. Por um lado, pode contribuir para moldar a perspectiva da comunidade em relação ao doente. Por outro, é um fator importante para a recuperação e o prognóstico, sendo considerada, também, uma forma de intervenção na área da saúde pública e contribuir com o objetivo de aprimorar a saúde mental da população.