O trabalho explora o uso de substâncias psicodélicas no tratamento da depressão, investigando
sua eficácia, efeitos e implicações éticas. A pesquisa apresenta uma revisão sistemática da
literatura científica em bases como PubMed, Scielo e Google Scholar, com foco em estudos
publicados entre 2015 e 2025. Drogas como psilocibina, ayahuasca, LSD e MDMA são
analisadas quanto ao potencial terapêutico, mostrando resultados promissores em casos de
depressão resistente. Evidências indicam que essas substâncias podem reduzir
significativamente os sintomas depressivos, com efeitos duradouros e perfis de segurança
aceitáveis, desde que administradas em ambientes controlados. Os resultados destacam estudos
clínicos em que a ayahuasca apresentou taxas de resposta superiores a 70%, enquanto a
psilocibina reduziu sintomas em até 80% dos pacientes resistentes a tratamentos convencionais.
No entanto, barreiras legais e estigmas culturais ainda limitam sua adoção clínica. Enfatiza-se
a necessidade de mais estudos para validar a segurança e eficácia desses tratamentos. Além
disso, o trabalho ressalta a importância de um debate ético abrangente, garantindo
regulamentação adequada e supervisão médica. A integração das terapias psicodélicas à prática
clínica tem potencial transformador para a saúde mental, desafiando paradigmas atuais e
oferecendo novas perspectivas no tratamento da depressão.